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Governo limpa terreno com escultura milionária no Cais das Artes

Governo limpa terreno com escultura milionária no Cais das Artes

Peça estava tomada pelo mato no terreno da obra, que está parada desde 2015

Publicado em 26 de junho de 2019 às 21:03

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Antes e depois mostra como estava o espaço em que fica a escultura de Almir de Castro na obra abandonada do Cais das Artes, em Vitória. (Montagem Gazeta Online)

No fim de abril, o Gazeta Online denunciou que uma escultura do artista Amilcar de Castro, avaliada em aproximadamente R$ 1 milhão, estava no meio de mato no terreno da obra abandonada do Cais das Artes, na Enseada do Suá, em Vitória. Após a denúncia, o Instituto de Obras Públicas do Espírito Santo (Iopes) anunciou que toda a limpeza do local será concluída até o fim deste mês.

De acordo com a órgão, os trabalhos de limpeza no local começaram em maio e seguem em andamento. Por meio de nota, o Iopes se limitou a dizer que também está sendo feita manutenção na área em que está instalada a escultura, que tem quase cinco metros e pesa cerca de cinco toneladas.

Ao todo, o Cais das Artes já consumiu mais de R$ 129 milhões dos cofres públicos sem previsão para ser entregue. Em 2015, após um impedimento jurídico, a empresa responsável abandonou as obras e, desde então, nenhuma movimentação nova foi feita no espaço de cerca de 20 mil metros quadrados que compreende o complexo cultural.

A ESCULTURA

A escultura que hoje está ao ar livre no mesmo terreno em que se encontra o esqueleto do que seria o Cais das Artes – obra que foi anunciada em 2010 – foi doada pelo Instituto Sincades ao governo do Estado na ocasião do início da obra.

O monumento foi concluído por Amilcar em 1995. No mesmo ano, o desenho de aço foi colocado no espaço como símbolo de pedra fundamental da obra, anunciada pelo então

governador Paulo Hartung

.

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Informações que constam no site do Instituto Amilcar Castro revelam que a escultura é uma das 110 obras de aço, madeira, mármore e vidro do artista, morto em 2002, que estão espalhadas pelo mundo. Uma está no metrô de Londres, na Inglaterra, e há outras no Japão e Alemanha.

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