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Escuna tem âncora roubada e afunda em Camburi

Escuna tem âncora roubada e afunda em Camburi

Embarcação ficou parcialmente submersa. Dono alega prejuízo de R$ 3 mil

Publicado em 31 de julho de 2019 às 02:09

 - Atualizado há 6 anos

Escuna usada para passeios turísticos naufragou parcialmente Crédito: Vitor Jubini

Uma escuna de turismo afundou parcialmente após ter cabo e a âncora furtados na madrugada de ontem. A embarcação está perto do Píer de Iemanjá, entre a Praia de Camburi e o Canal de Camburi. Sem os equipamentos levados pelos criminosos, a escuna ficou à deriva, até se prender em um dos bancos de areia formados pela maré baixa. Quando a maré voltou a subir, a água entrou na embarcação, que ficou parcialmente submersa e inclinada.

A entrada de água na embarcação é chamada de adernamento. O dono da escuna, Ricardo Capiche, realiza passeios turísticos e havia acabado de realizar uma reforma do barco. Ricardo afirma que teve muito prejuízo. “O valor da âncora e do cabo é de quase R$ 3 mil. Mas, na verdade, o prejuízo é maior, porque eu também perdi várias coisas que estavam dentro do barco, danificadas pela água.”

Selo do Curso de Residência em Jornalismo Rede Gazeta Crédito: Divulgação

Ele afirma que os casos de furtos relacionados às embarcações não são raros. Em nota, a Polícia Militar informa que realiza o patrulhamento preventivo dia e noite em todo o bairro, inclusive na região do Píer de Iemanjá. Afirma também que desenvolve constantes ações de abordagens, cercos táticos, pontos base e visitas tranquilizadoras na região.

Uma equipe de peritos da Capitania dos Portos esteve no local. Um inquérito será instaurado para apurar causas e circunstâncias do incidente.

Nesta terça-feira (30), matéria em A GAZETA mostrou a insegurança e o abandono na região do píer. Na ocasião, a Prefeitura de Vitória informou que obras no Píer de Iemanjá devem acontecer até o final do ano. “Já temos verba em caixa para fazer a manutenção. Não cabe mais recursos no processo licitatório e, em breve, vamos dar a ordem de serviço”, contou o secretário da Central de Serviços, Nathan Medeiros.

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