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Equipamentos novos na Rodovia do Contorno são câmeras ou radares?

Equipamentos novos na Rodovia do Contorno são câmeras ou radares?

Dispositivos foram colocados em uma placa, na altura do TIMS, na Serra

Publicado em 13 de setembro de 2019 às 17:48

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Câmeras foram instaladas em placa na BR 101, na Serra. (Reprodução)

Dois equipamentos instalados em uma placa que sinaliza retorno em um trecho da Rodovia do Contorno, BR 101, na altura do TIMS, Serra, intrigam motoristas que passam diariamente na região.

Um vídeo viralizou em grupos do Whatsapp onde um homem, que não se identificou, observa. "11 de setembro de 2019. Fiquem espertos. Chegando no posto, antes do Alphaville, olha o que fizeram, olha a placa que colocaram radar... Colocaram saco de lixo tapando o aparelho", diz.

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De acordo com o motorista Emerson Serafim Possa, que enviou o vídeo para a reportagem do Gazeta Online, as imagens viralizaram em grupos e os motoristas cobram um posicionamento das autoridades. "Queremos saber do que se trata. É radar? Passei por lá no dia 9 de setembro e só percebi quando vi no vídeo. Depois até pensei 'será que tomei multa? É radar mesmo?'. Acredito que muita gente está se perguntando o que é", finalizou.

A reportagem questionou a Eco101, concessionária responsável pela BR 101, a Polícia Rodoviária Federal do Espírito Santo (PRF-ES) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A PRF-ES informou que foi comunicada pela Eco101 de que os equipamentos foram instalados pela ANTT e servem para o controle e contagem do tráfego na rodovia.

A Eco101 se posicionou dizendo que os equipamentos relatados não são radares e não foram instalados pela concessionária. "Os equipamentos foram instalados por uma empresa contratada pela ANTT para realização de um estudo interno da agência", disse o órgão em nota.

Questionada na quinta-feira (12) sobre o estudo interno e sobre a instalação das câmeras, a ANTT respondeu na sexta-feira (13) que realmente trata-se de um equipamento instalado pela própria agência para identificar o real nível de serviço dos segmentos homogêneos (diferente dos subtrechos previstos no contrato de concessão) entre outros.

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"O trabalho de estudo de trafego e fluxo está sendo realizado pelo Labtrans , da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)", finalizou em nota.

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