O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Condema) decidiu nesta segunda-feira (3), por meio de uma reunião, por manter as multas que somam R$ 34.236.715,96 milhões aplicadas pela Prefeitura de Vitória à ArcelorMittal por conta da emissão de pó preto e danos ambientais na capital.
A decisão foi tomada por meio de uma votação em segunda instância a favor da manutenção dos cinco autos de infração aplicados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) à siderúrgica.
Ao total, foram 13 votos a favor da manutenção das multas e apenas um voto contrário, que foi do conselheiro Paulo César Siqueira Silva, representante da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) que, por sorteio, ficou de analisar a situação da empresa e propôs a nulidade dos autos.
A reportagem do Gazeta Online acionou a ArcelorMittal Tubarão, que informou que só vai se pronunciar após ser notificada oficialmente sobre a decisão.
OBRAS PARA REDUÇÃO DO PÓ PRETO JÁ COMEÇARAM
Para minimizar um dos maiores dramas que incomodam os capixabas da Grande Vitória, a poluição pelo chamado pó preto, a mineradora Vale anunciou uma série de investimentos que serão feitos até 2023 a fim de reduzir os impactos ambientais causados pelas operações da empresa.
Os investimentos feitos pela Vale fazem parte de um Termo de Compromisso Ambiental (TCA) para diminuir a poluição causada pela mineradora. O termo foi assinado em setembro pelas empresas Complexo de Tubarão, pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Seama), Iema, e pelos ministérios públicos Federal e do Estado (MPF e MPES) e estabeleceu prazos para o cumprimento das metas que vão ajudar a reduzir na emissão do pó preto na Grande Vitória em até cinco anos.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta