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Danos ambientais: Condema mantém multa milionária da ArcelorMittal

Danos ambientais: Condema mantém multa milionária da ArcelorMittal

Multas somam cerca de R$ 34 milhões; Arcelor disse que só vai se posicionar após ser notificada oficialmente

Publicado em 3 de dezembro de 2018 às 23:36

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Penalidades foram aplicadas após constatação de altos níveis de pó preto emitido pelas empresas. (Diego Alves)

O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Condema) decidiu nesta segunda-feira (3), por meio de uma reunião, por manter as multas que somam R$ 34.236.715,96 milhões aplicadas pela Prefeitura de Vitória à ArcelorMittal por conta da emissão de pó preto e danos ambientais na capital.

A decisão foi tomada por meio de uma votação em segunda instância a favor da manutenção dos cinco autos de infração aplicados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) à siderúrgica.

Ao total, foram 13 votos a favor da manutenção das multas e apenas um voto contrário, que foi do conselheiro Paulo César Siqueira Silva, representante da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) que, por sorteio, ficou de analisar a situação da empresa e propôs a nulidade dos autos.

A reportagem do Gazeta Online acionou a ArcelorMittal Tubarão, que informou que só vai se pronunciar após ser notificada oficialmente sobre a decisão.

OBRAS PARA REDUÇÃO DO PÓ PRETO JÁ COMEÇARAM

Para minimizar um dos maiores dramas que incomodam os capixabas da Grande Vitória, a poluição pelo chamado pó preto, a mineradora Vale anunciou uma série de investimentos que serão feitos até 2023 a fim de reduzir os impactos ambientais causados pelas operações da empresa.

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Os investimentos feitos pela Vale fazem parte de um Termo de Compromisso Ambiental (TCA) para diminuir a poluição causada pela mineradora. O termo foi assinado em setembro pelas empresas Complexo de Tubarão, pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Seama), Iema, e pelos ministérios públicos Federal e do Estado (MPF e MPES) e estabeleceu prazos para o cumprimento das metas que vão ajudar a reduzir na emissão do pó preto na Grande Vitória em até cinco anos.

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