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Circulação de trem de passageiros da Vale está suspensa

Circulação de trem de passageiros da Vale está suspensa

A motivação é por conta da ocupação da linha férrea por manifestantes em Colatina

Publicado em 2 de julho de 2019 às 22:45

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Trem de passageiros da Vale - Vitória Minas. (Divulgação/Vale)

A circulação do trem de passageiros da Vale está suspensa nesta quarta-feira (3) em ambos os sentidos, do Espírito Santo para Minas Gerais e vice-versa. A motivação é por conta da ocupação da linha férrea por manifestantes nesta terça-feira (2) em Colatina. De acordo com a assessoria da Vale, a suspensão foi feita porque a manifestação impede o funcionamento do fluxo de trens.

A Vale informou em nota que o diálogo com as comunidades está sendo conduzido pela Fundação Renova, criada para gerir e executar os programas e ações de reparação e indenização às pessoas afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão da Samarco.

A mineradora declarou que os passageiros podem reagendar o bilhete ou pedir o reembolso do valor investido na compra da passagem de trem. Para isso, é preciso se dirigir, no prazo de até 30 dias, a qualquer uma das estações localizadas ao longo da Estrada de Ferro Vitória a Minas. Mais informações podem ser solicitadas por meio do Alô Ferrovias 0800 285 7000. "A Vale reitera o seu compromisso com a segurança dos passageiros, das suas operações e das comunidades nas quais está presente", finalizou a empresa.

REIVINDICAÇÕES DO MAB

Grupos do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) ocuparam a linha Vitória-Minas, da Vale, em Carapina, na Serra, nesta segunda-feira (1º). A organização do movimento reclampu que faltam técnicos independentes para levantamento de dados para o processo de reparação que, segundo eles, está prejudicado. Os manifestantes reivindicam a contratação imediata da entidade de assessoria técnica desde de dezembro de 2018.

Movimento Atingidos por Barragens realizam protesto em linha Vitória-Minas, na Serra. (Divulgação/Comunicação MAB)

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As famílias vítimas do rompimento da barragem de Fundão, em 2015, afirmam que na ausência de técnicos independentes para levantamento de dados e fornecimento de informações, o processo de reparação integral encontra-se prejudicado, o que, ainda segundo o movimento, aumenta a vulnerabilidade social das populações atingidas.

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