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Bloco pós-carnaval do Triângulo não tinha autorização de prefeitura

Bloco pós-carnaval do Triângulo não tinha autorização de prefeitura

De acordo com secretário de Segurança Urbana de Vitória, Fronzio Calheira Mota, mesmo não notificada, prefeitura não poderia impedir evento

Publicado em 17 de fevereiro de 2018 às 23:40

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Bloco pós-carnaval realizado no Triângulo das Bermudas, em Vitória, não tinha autorização da prefeitura . ( Carlos Alberto Silva)

O bloco de pós-carnaval Encontro das Sereias reúne diversos foliões, desde a tarde deste sábado (17), no Triângulo das Bermudas, na Praia do Canto, em Vitória. Entretanto, sua realização não foi informada oficialmente à prefeitura da Capital. Segundo a Guarda Municipal de Trânsito, por esse motivo não foi possível planejar interdições de ruas próximas previamente.

De acordo com o Secretário de Segurança Urbana de Vitória, Frônzio Calheira Mota, o bloco foi organizado espontaneamente, e que mesmo não notificada, a prefeitura não pode impedir a sua realização. Explicou ainda que devido à grande aglomeração de pessoas, a rua João da cruz precisou ser interditada por agentes de trânsito presentes no local.

“Esse evento não foi programado, e por isso a Guarda Municipal não planejou interdições para o trânsito. Acontece que a prefeitura monitorou, e nossos agentes se encontram no local acompanhando. O direito de reunião é constitucional. As pessoas podem se reunir, desde que desarmadas. O município não pode proibir, pois é um direito”, disse o secretário.

Frônzio Calheira destaca que quando o bloco é autorizado, a prefeitura e a Polícia Militar se planejam para minimizar os impactos para moradores, motoristas e participantes. “Quando o bloco pede autorização, é feito todo um aparato para dar maior tranquilidade para os moradores e participantes. No Triângulo, não foi. Estamos com o efetivo que tenta minimizar os impactos”, afirmou o secretário.

RESPONSABILIZAÇÃO

Ainda segundo o secretário de Segurança Urbana de Vitória, quem convocou o bloco pode ser responsabilizado por incidentes que possam vir a acontecer.

“Quem convocou pode ser responsabilizado dependo do incidente. Vai depender da investigação. Quem investiga é a Polícia Civil. A prefeitura investiga danos contra o patrimônio público”, disse Frônzio Calheira Mota.

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