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Após assaltos, alunos de faculdades da Capital pedem mais segurança

Após assaltos, alunos de faculdades da Capital pedem mais segurança

Problema também acontece na Ufes, onde estudante foi roubada na quarta-feira

Publicado em 25 de maio de 2018 às 01:23

Estudante de 23 anos assaltada na Ufes diz que não se sente segura no campus Crédito: Ricardo Medeiros

O clima de insegurança reforçado pelos constantes assaltos ocorridos nas saídas das faculdades da Capital fez com que estudantes de cinco faculdades particulares de Vitória se juntassem e organizassem uma petição apelando por mais segurança.

O documento, que reúne assinaturas de estudantes das faculdades Saberes, Universidade Católica de Vitória, Emescam, Faesa e Multivix, deve ser entregue na próxima semana à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp).

Um dos organizadores da petição, o professor de história Eder Corrêa, disse que ainda não tem contabilizado o número de assinaturas coletadas até agora, mas que a expectativa é conseguir a adesão de alunos do Instituto Federal do Espírito Santo (campus Vitória), totalizando seis unidades de ensino.

“ Quase todos os dias ouvimos relatos de alunos que foram assaltados ou que conhecem alguém da faculdaque também foi”, disse.

A movimentação partiu do Centro Acadêmico Chico Prego, da Faculdade Saberes, em Vitória. “Logo após o assalto que aconteceu próximo à Faesa, no mês passado, onde um assaltante acabou morto durante um tiroteio, começamos a nos mobilizar. Naquela mesma semana, dois alunos da nossa faculdade foram assaltados depois de saírem da aula”, relata Eder.

Os estudantes solicitam que viaturas da Polícia Militar façam o policiamento nos pontos de ônibusda Avenida Vitória até a Ponte da Passagem (na Reta da Penha), das 22 horas até às 22h50.

Por nota, a Polícia Militar informou que embora realize ações de policiamento em toda Região metropolitana, está atenta às novas demandas sociais e se colocou à disposição para discutir novas estratégias que auxiliem na redução de crimes.

UFES

Segundo Eder, a Ufes não entrou na petição, pois conta com um reforço na segurança com rondas diárias da Polícia Militar desde agosto do ano passado graças a uma parceria entre a reitoria da universidade e a PM.

Porém, quem estuda na universidade diz que esse patrulhamento não é tão frequente. Na noite de quarta-feira, por exemplo a estudante de Cinema e Audiovisual da Ufes, de 23 anos, foi assaltada por dois homens de bicicleta quando chegava para a aula. “É muito frustrante. A vontade que dá é desistir do curso”

Após o assalto, os bandidos que não chegaram a mostrar a arma, fugiram normalmente do local. Assustada, a vítima correu para o prédio onde estuda e ligou para o Ciodes, no 190. Ela também conseguiu pela internet, rastrear o local onde o celular roubado estava.

Uma viatura da Polícia Militar chegou à Ufes logo após o crime, porém informou à universitária que não podia ir até o local onde o celular dela estava, pois não tinham um mandado para isso. Ela foi orientada a registrar um boletim de ocorrência, guardar os prints da localização e acionar a Polícia Civil. Segundo ela, outro estudante foi assaltado antes.

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