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Viagem para o exterior: o que fazer com dólar mais caro?

Viagem para o exterior: o que fazer com dólar mais caro?

Com a moeda americana atingindo o seu maior patamar histórico (R$ 4,207), especialistas orientam como não ter as férias frustradas devido à alta da moeda americana

Publicado em 19 de novembro de 2019 às 06:01

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Avião no pátio do Aeroporto de Vitória. (Luísa Torre/Arquivo)

Nas últimas semanas, o dólar foi parar nas alturas. Quem pensava em voar para o exterior nas férias, diante deste cenário, pode decidir manter os pés em terra firme para não comprometer o orçamento. A moeda americana atingiu na segunda-feira (18) o maior patamar da história, desde a criação do real, chegando a R$ 4,207.

Diante da instabilidade do câmbio, A Gazeta reuniu orientações com especialistas.

A volatilidade do câmbio nos últimos meses vem fazendo com que muitas pessoas, que queiram sair de férias ou estudar fora, fiquem preocupadas com o preço que vão pagar pela moeda americana.

Vale lembrar ainda que existe uma diferença entre a cotação do dólar comercial e a do dólar turismo. O primeiro é um parâmetro para as transações de comércio exterior, de importação e exportação. Já o segundo é na prática a moeda que o consumidor comum tem acesso por meio das casas de câmbio. 

Na segunda-feira, em Vitória, o dólar era vendido nas agências por R$ 4,576.A diferença de cotação é pelo fato dele ser negociado em espécie. Isso faz com que os  bancos e casas de câmbio tenham que pagar pelo translado das cédulas dos Estados Unidos para o Brasil, o que gera custos com segurança, seguro e tráfego, por exemplo .

De acordo com o gerente de câmbio da Ourominas, Mauriciano Cavalcante, em média, o dólar turismo tem o valor entre 4% e 8% mais elevado do que o comercial.

Um dos motivos para a desvalorização do real em relação ao dólar é a instabilidade política na América Latina, que tem causado preocupação aos investidores. Outro fator é a taxa baixa de juros no Brasil que tem tirado o interesse do capital estrangeiro em permanecer no país. Com a moeda americana mais escassa por aqui, ela acaba ficando mais cara.

CONFIRA AS DICAS DOS ESPECIALISTAS

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  • 01

    Faça seu orçamento

    Estipule o quanto você pode gastar com a viagem e compre os dólares. Também tente reduzir ou cortar alguns gastos para garantir uma economia maior.

  • 02

    Não deixe para última hora

    Segundo o gerente de câmbio da Ourominas, Mauriciano Cavalcante, o indicado é não deixar para comprar dólares em cima da hora, independente do preço que ele esteja.

  • 03

    Comprar aos poucos

    Você pode adquirir a moeda americana periodicamente. Como é difícil prever os picos de alta e baixa do dólar, esta é uma forma de você conseguir um preço médio do que está sendo comercializado no mercado.

  • 04

    Compre pessoalmente

    Quando for comprar o dólar vá diretamente a uma casa de câmbio. Dessa forma você vai conseguir negociar e ter um preço menor. Além disso, dependendo da quantia que você for trocar é possível ter um preço melhor.

  • 05

    Pesquise

    Não custa nada pesquisar. Veja em quais casas de câmbio o valor está mais vantajoso. Lembre-se de sempre comprar em locais regulamentados pelo Banco Central.

  • 06

    Antecipe

    Final de ano é uma época onde os brasileiros mais saem mais do país. Com isso, a procura pelo dólar é maior o que faz, normalmente, a moeda se valorizar.

  • 07

    Não use o cartão de crédito

    Felipe Sathler, assessor de investimentos da Valor Investimentos, aconselha a levar o dinheiro que for usar em espécie. Segundo ele, desta forma o custo do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) será menor. “A última opção é o cartão de crédito, pode levar, mas por segurança. Mas se planeje para usar o dinheiro para não correr risco de  o câmbio se valorizar ainda mais e provocar um gasto ainda maior no cartão.

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