> >
Internet 5G começa a operar em Vitória na próxima segunda-feira (22)

Internet 5G começa a operar em Vitória na próxima segunda-feira (22)

Previsão era de que nova tecnologia chegasse no final de setembro; Rio, Florianópolis e Palmas também devem ter sinal liberado

Publicado em 17 de agosto de 2022 às 14:05

Ícone - Tempo de Leitura 3min de leitura

O sinal de 5G deve ser ativado em Vitória na próxima segunda-feira (22). Além da Capital capixaba, a previsão é que o sistema passe a operar também no Rio de Janeiro, Florianópolis e Palmas no mesmo dia. Atualmente, oito cidades oferecem a tecnologia.

A data foi informada por Moisés Queiroz, conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e presidente do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência (Gaispi), durante entrevista ao jornal O Globo.

O conselheiro relatou que será marcada uma reunião extraordinária do Gaispi para esta quinta-feira (18). No encontro, os representantes vão autorizar o início das atividades em rede nas quatro capitais brasileiras.

Nesta terça-feira (16), a faixa do 5G puro foi liberada em Curitiba, Goiânia e Salvador. Além delas, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa já contam com a nova geração de telefonia.

Por nota, a Anatel informou que a liberação das atividades está condicionada ao "início das atividades associadas à migração das parabólicas para a banda Ku (campanha de comunicação e distribuição de kits) e na conclusão das atividades associadas à desocupação da faixa de 3.625 MHz a 3.700 MHz e à mitigação de interferências na faixa de 3.700 MHz a 4.200 MHz".

COMO O 5G FUNCIONA

Quinta geração da internet móvel, a tecnologia 5G pura oferece velocidade média de 1 Gigabit (Gbps), dez vezes superior ao sinal 4G, com a possibilidade de chegar a até 20 Gbps. O sinal tem menor latência (atraso) na transmissão dos dados.

Um arquivo de 5 gigabytes pode ser baixado em cerca de 40 segundos nesse sistema. Um aparelho conectado com a tecnologia 4G demora até 54 milissegundos para processar um download de vídeo de 1 Gigabyte.

No caso da 5G, a estimativa é que este intervalo seja entre 1 e 2 milissegundos para processar até 20 Gigabytes, o que significa uma velocidade até 20 vezes maior para o usuário. Um download de um vídeo com duas horas de duração leva, em média, 30 segundos.

Outra mudança significativa é a quantidade de dispositivos que podem estar conectados simultaneamente. No 4G, a cobertura é de 10 mil aparelhos por quilômetro, enquanto no 5G a rede de cobertura pode ser de até 1 milhão de aparelhos por quilômetro.

COMO FUNCIONA A ATIVAÇÃO DO 5G

Para o 5G funcionar, as operadoras precisam instalar antenas compatíveis com a tecnologia e filtros para evitar interferências. O plano prevê ainda a distribuição de kits de recepção do novo sinal das TVs parabólicas à população de baixa renda.

Quando terminam as instalações, as operadoras informam ao Gaispi, grupo criado pela Anatel para tratar da implantação do 5G. Em seguida, o sistema é testado. Se nenhum problema for constatado, o sinal é liberado.

ACESSO PELO CELULAR

Em relação ao celular, o cliente deve ter um chip e um aparelho que aceitem a conexão. O cliente precisa verificar se a operadora oferece o serviço e estar na área de cobertura. O site da Anatel informa a lista de celulares homologados para o sinal 5G puro. 

O consumidor precisa ficar atento porque existem celulares fora da lista que mostram o ícone 5G. Nesses casos, porém, o aparelho não opera o sinal 5G puro, mas o 5G no modo Dynamic Spectrum Sharing (DSS) ou non-standalone (NSA), chamado de 5G “impuro” por operar na mesma frequência do 4G, na faixa de 2,3 gigahertz (GHz). Dependendo da interferência, o sinal 5G “impuro” chega a apresentar velocidades inferiores ao 4G.

Internet 5G começa a operar em Vitória na próxima segunda-feira

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais