Publicado em 16 de novembro de 2019 às 14:38
Uma moda que vai bem tanto para a diversão quanto para ganhar um dinheiro a mais, os drones atraem cada vez mais a atenção dos capixabas. Dados de outubro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que são 1.434 os drones autorizados a voar em todo o Espírito Santo - em outubro do ano passado eram 1.007 aeronaves desse tipo autorizadas.
Porém, se engana quem pensa que o drone é apenas um brinquedo tecnológico e que basta comprar e sair pilotando. Há uma série de regras para utilização destas aeronaves. É preciso regularizar o equipamento, respeito a distância de aeroportos e não invadir as rotas de voo.
Depois de comprar um drone é preciso registrar a aeronave. Tal registro é feito no site da Anac. Todo drone que tenha um peso superior a 250g precisa ser registrado - independente se o uso será recreativo ou profissional.
Para fazer o registro, é necessário informar os dados pessoais (nome, endereço, CPF, e-mail) ou de pessoa jurídica - quando o responsável pelo objeto for uma empresa. Também é preciso informar os dados da aeronave: nome, modelo, fabricante, etc.
Além da parte burocrática, é preciso ter um cuidado prático na hora de pilotar um drone. De acordo com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), é proibida a utilização de drones a uma distância de aproximadamente 5,4 quilômetros.
Se o objeto em voo estiver a uma altura entre 30 e 120 metros, a distância de segurança é ainda maior: 9 quilômetros. Isso faz com que seja proibido, por exemplo, a utilização de drones na praia de Camburi e demais locais próximos do Aeroporto de Vitória.
Tem também a questão de voar perto de pessoas que não estejam controlando o equipamento. Um drone não pode chegar a uma distância de 30 metros das pessoas. Além disso, nos casos de voo recreativo, a aeronave sempre tem que estar no campo de visão do piloto, explica Rafael Coelho Destefani, diretor técnico da Vixfly Drones.
Rafael destaca que há diversas formas para a utilização de drones - algumas comerciais, outras meramente recreativas. A procura tem aumentado bastante. Atendemos desde pessoas que querem o equipamento para fazer imagens em viagens a pessoas que usam para monitorar fazendas e outros empreendimentos de grande porte, revela.
Acredita-se que em pouco tempo os drones poderão fazer a entrega de encomendas nas casas dos consumidores - modelo que já está sendo testado em outros países, mas que ainda não é autorizado no Brasil. Por aqui, a utilização não tem sido tão futurística, mas que, ainda assim, facilitam trabalhos antes complexos.
Ultimamente, temos tido bastante procura por pessoas que fazem vistorias em telhados, com o objetivo de instalar placas solares, acrescenta Rafael Coelho.
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