Publicado em 10 de agosto de 2017 às 12:22
José Carlos e Elisa Regina se apegam à fé. Já se passaram cinco anos desde aquele sábado, 11 de agosto de 2012, quando a filha saiu de casa para ir a uma festa, em Castelo, no Sul do Espírito Santo, e não voltou mais. É aos pés das imagens de Nossa Senhora Aparecida e de Santa Rita de Cássia que os pais de Amanda Correia depositam a fé e a esperança de reencontrar a filha.>
Amanda tinha apenas 15 anos quando sumiu. Ao longo do tempo, a polícia e a família receberam pistas dos mais variados tipos, todas falsas. Cinco anos depois, os trotes cessaram, as investigações policiais diminuíram e o caso segue como um mistério.>
A polícia nunca mais procurou a gente. Fomos lá um monte de vezes e, como não resolveu nada, nem adianta a gente ir lá. Também não recebemos mais nenhuma ligação de pessoas falando sobre ela. Essa sexta é mais um dia que sofremos até demais. Mas temos muita fé em Deus que um dia ela vai aparecer para gente", diz o pai.>
A família prefere acreditar que Amanda está viva. Velas, imagens de santos e uma foto da menina compõem o altar improvisado na sala de casa, onde os pais fazem orações diárias.>
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Pais tentam seguir>
O pedreiro José Carlos Viera da Silva, 54 anos, e a esposa, a empregada doméstica Elisa Regina Correia da Silva, 50 anos, ocupam o tempo e a cabeça com o trabalho. Em casa, o quarto de Amanda foi desfeito e algumas roupas e objetos da menina foram doados. Ainda assim, ela é sempre lembrada pelos pais.>
Para não ficar muita lembrança fizemos doações. Ficamos com algumas peças, como bonecas que ela gostava muito. Resolvemos doar para não estragar, revelou José.>
Além de Amanda, o casal tem uma filha de 25 anos, que é casada e já deu uma neta para eles. O pedreiro encontra na família forças para aguentar o sofrimento de não ter notícias da filha. Esse será o quinto dia dos pais, sem a filha mais nova.>
"Não há pistas", diz Polícia Civil>
Procurada pela reportagem para comentar ao processo de investigação do caso, a Polícia Civil enviou apenas uma nota em que diz que "o caso segue sob investigação pela Delegacia de Polícia de Castelo, que informa que todas os dados que chegam na delegacia sobre o desaparecimento da jovem são apurados, mas até o momento não há pistas sobre o paradeiro da menina".>
A nota diz ainda que, em caso de novas pistas, ou informações sobre desaparecidos, a população deve ligar para o 181 e fazer as denúncias.>
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