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'Sem chão', diz irmão de torcedor do Corinthians morto em acidente no ES

'Sem chão', diz irmão de torcedor do Corinthians morto em acidente no ES

Antônio Messias Júnior, de 37 anos, foi sepultado no cemitério São José, no bairro Novo Horizonte, em Linhares, no Norte capixaba, na manhã desta terça-feira (9)

Publicado em 9 de julho de 2024 às 13:47

Antônio em Belo Horizonte para acompanhar o jogo do Corinthians
Antônio em Belo Horizonte para acompanhar o jogo do Corinthians Crédito: Reprodução/Redes Sociais

Um dos três torcedores do Corinthians mortos em um grave acidente na BR 262, em Ibatiba, no Sul do Espírito Santo, na madrugada de segunda-feira (8), Antônio Messias Júnior, de 37 anos, foi sepultado no cemitério São José, no bairro Novo Horizonte, em Linhares, no Norte capixaba, na manhã desta terça-feira (9).

Assim como os outros 11 torcedores que estavam na van, a vítima voltava para casa após ter ido a Belo Horizonte assistir à partida do time de coração contra o Cruzeiro, quando aconteceu a batida entre o veículo e um ônibus. Além de Antônio, morreram no acidente Paulo Vitor Ferreira Silva, de 32 anos, e Edvaldo dos Santos Sousa Neto, sem idade divulgada. Outros nove torcedores ficaram feridos, além do motorista reserva que estava no ônibus.

A morte de Antônio foi lamentada pela família do capixaba. “Fiquei muito triste, sem chão. Ele era um menino muito bom, super família. A gente trocava muita ideia, conversava muito e debatia. Quando soube, eu estava no trabalho. Os amigos me deram água, me consolaram”, relembra o irmão, Agostinho Marçal Messias.

Paixão pelo 'Timão'

Segundo o irmão, Antônio ia assistir sempre que o Corinthians tinha algum jogo perto do Espírito Santo. “Ele era corinthiano fanático, e quando o time vai jogar perto, ele faz qualquer coisa para ir. Sempre quis estar onde o Corinthians está, ele queria estar lá”.

Antônio foi para Vitória de carro e de lá ele pegou a van para Belo Horizonte. Agostinho conta que o irmão sempre gostava de ir na frente, perto do motorista, e acredita que ele estava conversando com o condutor da van para que ele não dormisse. “Ele sempre queria estar na frente, não se continha. Com certeza, ele estava conversando com o motorista para ele não dormir. Com certeza estava preocupado com isso”, revela.

"A atenção no trânsito é essencial, porque depois que acontece, a gente vê como que é, como que é terrível uma situação dessa quando acontece na família. Fica a saudade. Infelizmente a vida é desse jeito. A gente sente muita perda. É o destino de todos nós. Ninguém tem nada nessa vida, todo mundo morre"

Agostinho Marçal Messias

Irmão de Antônio

Antônio deixa a esposa e duas filhas, de 12 e 3 anos.

*Com informações do repórter André Afonso, da TV Gazeta Norte

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