
Há alguns dias, mensagens vêm circulando pelas redes sociais e aplicativos de mensagens especulando que alguns hospitais privados do Espírito Santo enfrentam um colapso com uma nova leva de pacientes diagnosticados com o novo coronavírus. Durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira (30), o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, desmentiu a informação.
De acordo com Nésio, o aumento da ocupação de leitos com pacientes respiratórios é um fato conhecido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O secretário explica que durante os meses de abril, maio, junho e julho, houve grande redução do número de traumas no Estado e que, com a retomada de atividades econômicas e sociais, começou também a retomada de atendimento de pacientes com outras condições.
Nésio Fernandes
Secretário de Estado da Saúde do Espírito Santo
"A oscilação pressiona o sistema de saúde público e privado. Não há um colapso da rede privada"
"Alguns planos de saúde possuem convênio e possibilidade de compra de leitos. No auge da pandemia, utilizou da estratégia a compra de leitos da rede privada que, no auge, chegou a ter 16% de leitos de UTI ofertados. Nós, como governo, desde a última semana de janeiro deste ano, iniciamos os preparativos para atender pacientes com a Covid", disse.
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Ainda para este ano, Nésio afirma que está prevista a inauguração de mais 160 leitos no Espírito Santo. Também está previsto que, nos próximos dias, o Estado reverta pelo menos 30 leitos de UTI do Hospital Doutor Jayme dos Santos Neves, na Serra, para atender pacientes com traumas e os vasculares.
Secretário da Saúde do ES - Não há colapso na rede hospitalar privada
SEGUNDA ONDA
Questionado sobre a hipótese do enfrentamento a uma segunda onda de contaminação, Nésio garante que, independente do cenário futuro, o governo do Estado estuda estratégias para não colapsar o sistema.
Nésio Fernandes
Secretário de Estado da Saúde do Espírito Santo
"Estamos desenhando estratégias e estudando reverter leitos caso ocorra uma segunda onda. Também podemos retomar estratégias de distanciamento social e voltar, de maneira mais robusta, leitos da própria rede"
"Os leitos de UTI e enfermaria salvam algumas vidas. Não é garantia de derrotar a pandemia. Leitos de UTI, a ampliação e garantia do acesso, são formas de resistência contra a doença. Estamos resistindo à pressão que ela faz na vida das pessoas", finalizou.
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