Publicado em 2 de outubro de 2024 às 20:28
Uma operação acabou com 428 garrafas de azeite apreendidas nesta quarta-feira (2). Os produtos são de três marcas diferentes e estavam à venda em prateleiras de dois supermercados da Grande Vitória - um em Cariacica e outro em Vila Velha. Ao invés do líquido extraído da azeitona, a textura e o cheiro parecem de óleo com essência de azeite, segundo a Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon). A venda foi suspensa pela Polícia Civil.>
Uma das marcas retiradas dos estabelecimentos já tinha sido proibida de circular em lojas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde a semana passada. A ação aconteceu em parceria entre a Decon e o Ministério da Agricultura (Mapa). >
"As outras duas foram produzidas no mesmo local e há suspeita que sejam da mesma empresa. Como os fabricantes não se identificam, então dá para saber de onde vem", disse Eduardo Passamani, titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor.>
Outras quatro marcas com indícios de adulteração também foram levadas pela polícia. Elas também apresentaram sinais de alteração e serão encaminhadas para o Mapa, em Brasília, para avaliação. O delegado explicou que os adulterados usam de uma estratégia para fugir da fiscalização: colocam preço baixo e distribuem em pequenas redes para não serem pegos.>
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“O preço é o principal indicativo de suspeita porque hoje o preço gira em torno de R$ 40. Esses eram vendidos em média de R$ 26 a R$ 28 e não existe milagre, se todos os produtos de tradição no mercado apresentam uma média e outro oferece muito menor é indicativo de fraude”, alertou o delegado. >
De acordo com o delegado, será aberta uma investigação para identificar a responsabilidade do supermercado por vender produto proibido pela Anvisa. "A orientação para quem comprou os produtos leve ao estabelecimento e exija a troca e eles são obrigados a trocar. Se negarem, procure o Procon", frisou o titular da Decon. >
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