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Motoristas se arriscam na BR 101 em busca de registros do Buda de Ibiraçu

Motoristas se arriscam na BR 101 em busca de registros do Buda de Ibiraçu

A orientação é que os condutores parem no estacionamento do Mosteiro Zen Budista e evitem atravessar a pé a rodovia, visto o fluxo intenso de veículos na região do monumento turístico

Nayra Loureiro

Estagiária / nvieira@redegazeta.com.br

Publicado em 20 de março de 2025 às 17:02

Motoristas se arriscam em manobras proibidas para fazer registro do buda gigante
Motoristas se arriscam em manobras proibidas para registros do Buda gigante Crédito: Jota Junior

A estátua do Buda, em Ibiraçu, é um dos principais pontos turísticos do Espírito Santo, entretanto uma queixa recorrente de frequentadores que se deslocam do Norte do Espírito Santo e desejam chegar ao Mosteiro Zen Budista é a dificuldade de acesso ao monumento. O retorno mais próximo fica a cerca de dois quilômetros após a estátua e os muitos motoristas optam por se arriscar com manobras e conversões proibidas a fim de cortar caminho na BR 101.

No último sábado (15) um homem de 36 anos morreu atropelado por um carro, no km 219 da rodovia federal, após atravessar a via para tirar uma foto do monumento. A orientação da Polícia Rodoviária Federal e da Ecovias101, concessionária que administra a BR 101, é que os motoristas parem no estacionamento do Mosteiro Zen Budista e evitem atravessar a pé a rodovia, que é duplicada no trecho, sendo que o limite máximo de velocidade é de 80 km/h.

Vinícius Lima é Policial Rodoviário Federal
Vinícius Lima é Policial Rodoviário Federal e orienta atenção no recho do mosteiro 101, em Ibiraçu Crédito: Jota Junior

Há ainda motoristas que param do acostamento para tirar foto da estátua. O policial Rodoviário Federal Vinícius Lima afirmou em entrevista à repórter Luciany Oliveira, da TV Gazeta, que esses condutores devem seguir um pouco mais adiante, observar a marca tracejada na via e encostar com cautela.

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Motoristas se arriscam na BR 101 em busca de registros do Buda de Ibiraçu

“É preciso observar com atenção se é possível fazer a travessia, quando não houver veículo vindo nos dois sentidos, para poder então cruzar a rodovia e acessar o atrativo turístico”, disse.

Kendo Bitti é abade do Mosteiro Zen Budista
Kendo Bitti. abade do Mosteiro Zen Budista Crédito: Jota Junior

Kendo Bitti, abade do Mosteiro Zen Budista, já presenciou inúmeros episódios de imprudência no trânsito da região e cobra a construção de um retorno mais próximo ao monumento.

“O que a gente pede é que as pessoas façam o retorno em Pendanga, para quem vem do Norte. E acessem a praça pela BR 101 de forma segura, sem se expor a nenhum risco desnecessário”, orientou o abade.

A Ecovias 101 afirmou, em nota, que realiza melhorias contínuas para garantir o conforto e a segurança dos usuários. No entanto, a possibilidade de realizar uma obra no local depende da repactuação do contrato de concessão da BR 101.

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