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Lutador que morreu após mergulho em cachoeira é homenageado em Castelo

Lutador que morreu após mergulho em cachoeira é homenageado em Castelo

Felippe Gussão, de 32 anos, foi vencedor de um edital de cultura e morreu antes de concluir o projeto. Ele teve suas fotos divulgadas em uma exposição em vídeo

Publicado em 19 de outubro de 2021 às 20:46

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Felippe Gussão, de 32 anos, desapareceu em abriu após pular em cachoeira . (arquivo pessoal)

Amigos do lutador de jiu-jitsu Felippe Gussão, de 32 anos, que morreu após mergulhar em uma cachoeira no interior de Castelo, no Sul do Espírito Santo, lançaram uma exposição em vídeo com fotos feitas por ele para homenageá-lo. Ele foi vencedor de um edital de cultura e faleceu antes de concluir o projeto. O atleta desapareceu em abril deste ano, mas a família teve a confirmação, no início deste mês, de que é dele uma ossada encontrada há três meses no local de seu desaparecimento.

Segundo a artista plástica Priscila Pinheiro Vargas, que atua na Secretaria de Turismo e Cultura de Castelo e participou da idealização do vídeo, Felippe foi premiado no edital de cultura Aldir Blanc, na categoria audiovisual de 2020, com a proposta da exposição fotográfica “Chamado da Montanha”.

“Felippe era um artista ligado à fotografia e foi nosso colega de trabalho, na secretaria de turismo e cultura durante um tempo. Ele foi premiado em vida, porém, antes de conseguir concluir o projeto acabou acontecendo o acidente com ele. Para prestar contas dos serviços concluídos, fizemos uma exposição virtual das fotografias que conseguimos dele. Acabou virando uma forma de homenagem”, contou Priscila.

O vídeo com imagens das aventuras e registros de pontos turísticos de Castelo, cidade natal do lutador de jiu-jitsu, foi publicado nesta segunda-feira (18), na plataforma YouTube, no canal de Hugo Casagrande — amigo de Felippe que atua na Secretaria Municipal de Turismo e Cultura. Foi ele quem fez a edição do material. Confira:

A intenção de Felippe Gussão era fazer uma exposição física, mas, com o vídeo, a ideia é mais que pessoas e amigos vejam o conteúdo. “Ele era apaixonado pelas montanhas, pela natureza. O vídeo mostra o ver dele sobre a natureza e ficou lindo. As imagens são registros do perfil dele, pois o telefone ficou bloqueado, com tudo o que havia nele. Não sabíamos como ele era tão querido e conhecia tantas pessoas. Isso nos conforta e ameniza um pouco nossa dor”, disse a irmã do lutador, Thainá Gussão de Lucca.

SOBRE O DESAPARECIMENTO

No dia 12 de abril, Felippe se divertia com seus colegas de academia quando decidiu entrar na Cachoeira do Bambuzal. Segundo testemunhas, após entrar na água, ele foi levado pela correnteza e não foi mais visto. Uma ossada foi encontrada em julho deste ano, na mesma cachoeira, e os restos mortais passaram por exames no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória. Após análise do material, foi constatado que os restos mortais são do atleta.

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