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Concessão da Terceira Ponte e da Rodovia do Sol não tem prazo para sair

Concessão da Terceira Ponte e da Rodovia do Sol não tem prazo para sair

Durante coletiva nesta quarta-feira (11), o governador Renato Casagrande pontuou os motivos para que o Estado não assuma a gestão definitiva das vias

Publicado em 11 de outubro de 2023 às 15:06

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Nova configuração de pistas da Terceira Ponte
O atual contrato de concessão da Terceira Ponte termina no dia 22 de dezembro. (Vitor Jubini)
Felipe Sena
Repórter / [email protected]

Após o final do contrato com a Rodosol, no dia 22 de dezembro deste ano, quem irá assumir a Terceira Ponte, a Ciclovia da Vida e a Rodovia do Sol será a Companhia Estadual de Transportes Coletivos (Ceturb-ES), por meio da Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi), até um processo ser realizado para nova concessão. O governo do Estado, no entanto, não estimou o tempo que vai durar a gestão provisória.

O governador Renato Casagrande (PSB), em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (11), afirmou que o estudo conduzido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) deve ser concluído no início de 2024. Mas ainda haverá outros trâmites e possíveis ajustes na elaboração de um novo modelo de concessão, situação que, segundo ele, dificulta a estipulação de um prazo.

"Esse material vai ao Tribunal de Contas, que vai usar meses para poder fazer essa análise. Depois, vem a publicação do edital. Pode ser que tenham ajustes a serem feitos. É muito prematuro a gente dizer prazo que a Ceturb vai fazer operação do sistema", pontuou. 

Para Casagrande, definir datas agora é como se colocar em uma armadilha. "Se não acontecer no prazo anunciado, isso pode virar uma cobrança sobre nós."

O governador ainda disse que o Estado não dispõe de uma "operação sofisticada". Por isso, não tem condições de assumir permanentemente a gestão dos trechos. "O serviço de manutenção de pavimento e de estabilização horizontal e vertical, nós temos em todos os trechos rodoviários. Mas, serviços de guincho, serviços de auxílio ao usuário na área de saúde, remoção de animais e monitoramento de vias, não temos nos nossos trechos rodoviários", apontou. 

Na avaliação de Casagrande, se o governo assumisse os trechos de maneira definitiva, as vias que hoje são administradas pela Rodosol passariam a ter apenas os serviços que as demais rodovias administradas pelo Estado têm e isso, consequentemente, geraria um efeito comparativo ruim. Assim, ressaltou o governador, é necessário a atuação de uma empresa especializada para manutenção dessa infraestrutura.

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