O governo do Espírito Santo espera que as microrregiões capixabas alcancem o risco muito baixo de contaminação pelo coronavírus para que possa tomar uma decisão sobre a liberação do carnaval de rua em 2022.
Em entrevista à CBN Vitória na manhã desta quarta-feira (15), o governador Renato Casagrande destacou que, a princípio, a expectativa é de que haja a liberação dos blocos de rua tradicionais — que, no período pré-pandemia, chegavam a reunir algumas dezenas de milhares de foliões em alguns locais, a exemplo do Centro de Vitória.
“O que vai acontecer com o Carnaval? Nós temos que esperar até o mês de janeiro para poder tomar uma decisão. Nossa expectativa é de que a gente realize o carnaval, mas nós precisamos chegar ao risco muito baixo para poder de fato ter segurança na realização do evento.”
Casagrande destacou que existe a previsão de que, no próximo mês, seja feita uma discussão com os municípios acerca das orientações para eventos típicos do período de carnaval.
Mas o chefe do Executivo capixaba adiantou que se a classificação da matriz de risco vigente for o risco baixo, que é o atual, será necessário manter algumas restrições, com liberação somente de eventos com ocupação de 50% da capacidade máxima dos locais e controle da entrada de participantes, permitindo somente o acesso de pessoas vacinadas.
Se as microrregiões estiverem em risco muito baixo, haverá mais liberdade, com possibilidade de ocupação dos espaços conforme a capacidade definida pelo Corpo de Bombeiros.
“A gente está fazendo um apelo para as pessoas se vacinarem. No último mês, a gente teve uma redução drástica da procura de vacinas, todo mundo achando que esse assunto está resolvido e, sinto muito dizer, mas não está resolvido. Nós vamos ter que continuar fazendo a gestão da pandemia.”
A nova classificação criada pelo governo no mapa de risco terá cor azul. Nesta fase, as medidas qualificadas aplicadas aos demais riscos (baixo, moderado, alto e extremo) serão extintas, não havendo restrições para atividades econômicas, sociais e culturais. Para as regiões alcançarem essa classificação nova, porém, será preciso obter:
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