O Espírito Santo vai receber um repasse de R$ 1 milhão do Ministério da Saúde para enfrentamento da epidemia de dengue. Ao todo, em 2023, 31 pessoas já morreram em decorrência da doença no Estado, o que gerou a classificação de epidemia - quando o quadro de saúde é verificado em muitas pessoas de uma mesma localidade. Outros Estados também estão na lista para receber a mesma quantia: Minas Gerais, Santa Catarina e Tocantins.
De acordo com Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde no último dia 3, os cinco estados com os maiores números de casos em investigação, em ordem decrescente, são: Bahia (606), Tocantins (463), São Paulo (358), Espírito Santo (280) e Rio de Janeiro (211).
Uma portaria publicada nesta sexta-feira (14) no Diário Oficial da União autoriza o repasse dos recursos federais como "apoio financeiro".
Procurada pela reportagem de A Gazeta, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que o recurso ainda não foi depositado pelo Ministério da Saúde e aguarda orientações técnicas quanto aos critérios para destinação e distribuição do recurso aos município.
O número de mortes provocadas pela dengue no Espírito Santo em 2023 já é pelo menos sete vezes maior se comparado com o ano passado. Segundo o último boletim divulgado pela Sesa, 31 pessoas morreram em decorrência da dengue nesta ano. Ao todo, já são 86.611 notificações da dengue no Estado. Desse total, 43.475 foram confirmados e 28.210 ainda estão sob investigação.
O município com a maior concentração de mortes pela doença é Linhares. Em seguida, aparecem Castelo, Vitória e Cachoeiro de Itapemirim, respectivamente.
Linhares - 6 óbitos
Castelo - 5 óbitos
Vitória - 3 óbitos
Cachoeiro de Itapemirim - 2 óbitos
Colatina - 2 óbitos
Muniz Freire - 2 óbitos
Serra - 2 óbitos
Afonso Cláudio - 1 óbito
Governador Lindenberg - 1 óbito
Ibatiba - 1 óbito
Marataízes - 1 óbito
Muqui - 1 óbito
Pancas - 1 óbito
Santa Maria de Jetibá - 1 óbito
São Mateus - 1 óbito
Vila Velha - 1 óbito
Uma importante estratégia para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de arboviroses como dengue, zika e chikungunya, está na conscientização da população quanto às ações de cuidados. Esse trabalho se faz ainda mais importante, uma vez que 80% dos focos encontram-se nas residências.
Veja os cuidados divulgados pela Sesa:
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