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Star+, novo streaming da Disney, chega ao Brasil mais caro que a concorrência

Star+, novo streaming da Disney, chega ao Brasil mais caro que a concorrência

Serviço aposta em filmes e seriados nostálgicos, produções originais do Hulu e jogos ao vivo

Publicado em 30 de agosto de 2021 às 19:52

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Layout da Star +, que estreia no Brasil em 31 de agosto
Layout da Star +, que estreia no Brasil em 31 de agosto. (Reprodução/Star +)

Um dos últimos grandes serviços de streaming internacionais a ser lançado no Brasil, o Star+ chega ao público nesta terça-feira (31) com a aposta de agradar fãs nostálgicos, além de entusiastas de esportes, com a exibição ao vivo de conteúdos da ESPN.

Criado pela Disney, o serviço é mais uma aposta do Mickey no país -ousada, pode-se dizer, considerando o preço da assinatura, de R$ 32,90 mensais, que só não ultrapassa os R$ 37,90 cobrados pelo Telecine.

Na maior parte do mundo, o Star+ funciona como uma aba dentro do Disney+ -nesses países, a plataforma passou recentemente por um reajuste de valor. Na América Latina, porém, o serviço será independente, com um aplicativo à parte.

Extensa, a programação esportiva vai do futebol ao golfe, com a transmissão de campeonatos e ligas como a Libertadores da América, a NBA e a NHL. Já o catálogo -com número de títulos não revelado, como de praxe entre os streamings-, recicla filmes e seriados que fizeram sucesso em décadas passadas.

É o caso de "The Walking Dead", que tradicionalmente estreava na Fox. Sua última temporada foi lançada no exterior em 22 de agosto e, agora, para o público brasileiro, só estará disponível no Star+.

'The Walking Dead' volta em boa forma na 10ª temporada
'The Walking Dead' estará em cartaz no Star+. (Jace Downs/AMC)

Outros exemplos são "Prison Break" e "Lost", que fizeram sucesso na TV Globo nos anos 2000 e apresentaram muitos brasileiros aos seriados, além das comédias "Modern Family" e "How I Met Your Mother" e das animações "Os Simpsons" e "Futurama", que começaram na década de 1990 e se estenderam até a atualidade.

Já entre os filmes, os destaques são "Bohemian Rhapsody", que narra a trajetória de Freddie Mercury, vocalista do Queen, "Logan", sobre o X-Men Wolverine, "O Diabo Veste Prada" e franquias como "Deadpool", "O Planeta dos Macacos" e "Busca Implacável".

A maioria dos títulos foi produzida pela Fox, comprada pela Disney, e não veio para o Brasil com o Disney+, que acumula produções da Pixar, da Marvel, de "Star Wars" e da National Geographic.

O streaming aposta ainda em originais do Hulu, um serviço que só existe nos Estados Unidos, dono de produções consagradas, como a série "O Conto da Aia" -hoje exibida pela Globoplay e pela Paramount+ no Brasil. Ela, assim como outras produções do Hulu com direitos de distribuição brasileiros comprados pela concorrência, não fará parte do catálogo do Star+ neste início -mas deve ser mudar para lá em definitivo no futuro.

"Os conteúdos do Hulu vão para o Star+, mas há contratos pré-existentes, para certas produções, que as mantêm em outras plataformas. Assim que os contratos forem finalizados, a longo prazo, tudo vai para o Star+", explica o diretor-geral da Disney no Brasil, Hernán Estrada.

O executivo afirma ainda que produções nacionais devem ser um forte do Star+. Ele não revela a quantidade de projetos brasileiros, mas diz que há 66 produções em andamento na América Latina -entre elas, uma sobre o fim da escravidão no Brasil e outra sobre Maria Bonita.

Os destaques nacionais que estreiam simultaneamente ao início das operações do streaming é "O Rei da TV", sobre a trajetória de Silvio Santos, e "Insânia", que acompanha uma policial internada numa clínica psiquiátrica misteriosa.

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"A indústria de streamings explodiu. Está todo mundo entrando com propostas agressivas", diz Estrada. "Eu imagino as pessoas pensando no que vale assinar. A diferença é a qualidade das histórias. Preço baixo e marketing agressivo não vão ser suficientes. Por isso, acreditamos nas histórias."

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