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Daparte traz novo respiro para o rock mineiro

Daparte traz novo respiro para o rock mineiro

Banda do filho de Samuel Rosa, líder do Skank, segue passo de gigantes

Publicado em 28 de maio de 2018 às 13:40

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Daparte. (Fernando Furtado/ Divulgação)

O rock mineiro é conhecido por duas gerações de ouro. Uma, surgida no início dos anos 1990, teve como expoentes bandas como Pato Fu e Skank, que seguiam os passos da primeira, do início dos anos 1970, os gigantes do Clube da Esquina.

Seguindo essa tradição, surge da efervescente cena musical belo-horizontina um novo nome que tem tudo para manter essas raízes, mas renovando os ares, com os olhos no futuro: Daparte. A banda formada pelos cinco amigos Juliano Alvarenga – filho de Samuel Rosa, do Skank –, João Ferreira, Túlio Cebola, Bê Cipriano e Daniel Crase lançou em abril o álbum “Charles” pela Sony Music.

Eles começaram a tocar juntos por acaso, como conta um dos vocalistas da banda, João Ferreira, em entrevista ao C2. “O Juliano tinha uma banda com o Bernardo e eles foram convidados a tocar em um evento aqui em BH, só que a banda acabou na época do evento e eles precisavam chamar gente pra tocar. Então eles chamaram o Daniel, baterista, e ele chamou o primo dele, o Túlio, baixista. E eu, que já era amigo deles, fiquei sabendo disso e me convidei pra tocar também e eles aceitaram”, lembra João.

“Charles”, inicialmente previsto para ser um EP, teve produção de Renato Cipriano. Ele, além de ser o pai do Bernardo (tecladista da banda), também já trabalhou com o Skank, uma das principais influências da banda.

INFLUÊNCIAS

Os integrantes do Daparte listam como suas referências Oasis, Beatles, Skank e Clube da Esquina. O movimento dos anos 1970 é tão influente para eles que está presente até na origem do nome da banda. “Num dia a gente tava num show do Lô Borges com o Samuel Rosa, uma homenagem ao Clube da Esquina, e durante o show, eles contaram que o Marcos Borges e o Lô Borges se apelidavam de ‘daparte’. Como temos um grande carinho pelo movimento, resolvemos colocar esse nome como homenagem”, pondera o vocalista.

Mas eles não ficam presos nos artistas mineiros. João conta que eles admiram muito o trabalho do capixaba André Prando. “A gente gosta muito da estética setentista dele. Gostaríamos até de entrar em contato com ele”, conta João, em tom de convite.

Ouça o disco:

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