Cantora e compositora Lauana Prado é a nova aposta do sertanejo

Aos 29 anos, a cantora e compositora Lauana Prado é a nova aposta do universo sertanejo. Na estrada há mais de 16 anos, ela começou a cantar ainda no colegial. Publicitária, sempre teve a música como principal objetivo – foi cantora em banda baile e vocalista de banda de axé, mas foi no sertanejo que encontrou o seu caminho.

“Comecei a cantar antes mesmo da faculdade. Sou publicitária, mas nunca exerci. Aprendi a tocar violão sozinha e comecei a fazer eventos pontuais. Sou de Goiânia, mas me mudei para Araguaína, Tocantins. Cantei em barzinhos e neles surgiram as primeiras grandes oportunidades. Devo minha maturidade vocal a isso”, explica.

Lauana participou do “The Voice Brasil”, em 2014, e venceu o concurso “Mulheres que Brilham”, no Programa Raul Gil, o que lhe rendeu um contrato com uma gravadora.

Antes conhecida como Mayara Prado, há menos de dois anos assumiu o seu segundo nome, Lauana, em uma nova fase. Agora Empresariada por Fernando Zor, da dupla sertaneja com Sorocaba, ela acaba de lançar seu novo EP por uma grande gravadora. O disco tem seis faixas, cinco delas autorais.

“Sempre escrevi, mas há três anos virou realmente um trabalho e uma fonte de renda. Já escrevi para Roberta Miranda, Solange Almeida e João Neto & Frederico. Escrevo a partir das minhas experiências, de amigos. A vida é um grande laboratório”, conta.

“Cobaia“, primeira música de trabalho, tem letra do hitmaker sertanejo Bruno Caliman, que mora em Vila Velha. “Ele gentilmente cedeu parte da autoria da música. É um prazer assinar ao lado dele. Respeito e admiro muito o Bruno, desde quando ele escreveu ‘Locutor’, gravado na voz de Léo Magalhães. É um cara excepcional”, diz.

Em agosto, Lauana dá um passo gigante e lança seu primeiro DVD. É nele que ela aposta todas as fichas depois de tanto tempo de estrada. A cantora se diz realizada e demonstra agradecimento a outras cantoras que desbravaram o caminho. “Estou na música profissionalmente há 13 anos e há 10 canto sertanejo. Parecia meio utópico ver mulheres cantando e hoje ver essa mulherada quebrar o tabu e fazer parte disso é surreal”.