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Bienal Internacional do Livro de São Paulo chega aos 50 anos de existência

Bienal Internacional do Livro de São Paulo chega aos 50 anos de existência

Evento que ocorre de 3 a 12 de agosto tem a cidade de Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos, como convidado de honra, e espera receber 700 mil pessoas

Publicado em 5 de julho de 2018 às 19:43

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A Bienal Internacional do Livro de São Paulo chega aos 50 anos em 2018 e leva ao Anhembi mais de 190 expositores, 310 convidados do Brasil e de fora em 1,5 mil horas de programação. Neste ano, o evento volta com a tradição de receber um convidado de honra: Sharjah, cidade dos Emirados Árabes Unidos escolhida pela Unesco como capital mundial do livro em 2019, terá um estande especial com editoras, autores e outras atrações montado no espaço.

A programação foi apresentada nesta quinta-feira, 5, no Unibes Cultural, em São Paulo. A expectativa é de receber 700 mil pessoas - a 25ª Bienal ocorre entre os dias 3 e 12 de agosto de 2018. Os ingressos estão à venda (R$25) pelo site do evento. 100 mil unidades já foram vendidas, segundo a Câmara Brasileira do Livro (CBL). O tema da Bienal este ano é "Venha fazer esse download de conhecimento".

Além dos nomes internacionais que devem atrair multidões na arena principal do evento (como A.J. Finn e Yoav Blum), a Bienal terá pelo menos três espaços dedicados ao negócio do livro, inclusive a 1ª Jornada Profissional, com players nacionais e internacionais.

24 Bienal Internacional do Livro de Sao Paulo no Anhembi, em 2016. (Rafael Arbex)

Conhecida como capital cultural do mundo árabe e sede da terceira maior feira literária do mundo (atrás apenas de Frankfurt e Londres), a cidade de Sharjah, por meio da Sharjah Book Authority (SBA), vai trazer à Bienal um estande para fortalecer os laços entre os dois mercados. Na Feira de Sharjah do ano passado, foram negociados cerca de US$ 150 mil entre Brasil e Emirados Árabes em direitos, um número considerado muito bom pela CBL.

"Estamos muito honrados e acreditamos que isso celebra uma nova era para os negócios do livro entre nossas regiões", disse o presidente da SBA, Ahmed Al Ameri, nesta quinta-feira. "Muitas oportunidades foram identificadas nos últimos anos, e nosso pavilhão terá várias discussões com autores e players do mercado."

Segundo Al Ameri, 40 traduções inéditas do árabe para o português estarão disponíveis no estande, com pelo menos 10 editoras locais. A ideia é também criar intercâmbios em outros aspectos do mercado, como impressão por demanda.

Sharjah abriga uma Publishing City, a primeira zona livre do mercado de publicação e impressão no mundo.

O número de expositores diminuiu em relação à Bienal de 2016: foram 280, hoje são cerca de 190. Mesmo assim, o pavilhão estará 100% ocupado. A variação é considerada normal pela Reed Exhibitions, empresa que organiza o evento com a CBL. O presidente da CBL, Luís Antonio Torelli, também atribuiu a diminuição à crise econômica do País.

Este ano, serão 14 espaços, como as já conhecidas Arena Cultural, Salão de Ideias e BiblioSesc (parcerias com o Sesc São Paulo), Cozinhando com Palavras e Espaço Infantil. A novidade deste ano é o Espaço do Saber, com programação voltada para educadores e professores, palestras motivacionais e debates sobre tecnologia da educação e soft skill. Com apoio da Microsoft (patrocinadora master da Bienal), o espaço vai receber desde conversas com Frei Betto até discussões sobre redes sociais e importância das telas na educação infantil.

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A Bienal Internacional do Livro de São Paulo tem um orçamento de R$32 milhões e vai ocupar 75 mil metros quadrados no Pavilhão de Exposições do Anhembi (Av. Olavo Fontoura, 1.209, Santana).

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