Repórter do Divirta-se / lcheluje@redegazeta.com.br
Publicado em 31 de maio de 2021 às 12:00
São 15 anos de estrada, ou, para combinar com o estilo do reggae, de "good vibes"! Visando comemorar a data, a banda Maneva acaba de lançar "Lágrimas de Alegria", mais novo single de seu 11º álbum de carreira, "Caleidoscópico", que conta com 12 faixas inéditas já disponível nas plataformas digitais.
"Lágrimas..." chega com peso no mercado, especialmente por contar com a participação especial da banda Natiruts, um dos maiores símbolos no Brasil do estilo musical eternizado por Bob Marley.
"A música é uma espécie de reflexão, um encontro consigo mesmo", filosofa Tales de Polli, vocalista da Maneva. "Acho que a faixa representa bem - e finaliza melhor ainda - o conceito de 'Caleidoscópico', que é 'solar', uma espécie de reencontro consigo mesmo em uma onda de pensamentos positivos para que tudo fique bem. E não estou falando só da pandemia da Covid-19, mas, sim, de todos os nossos problemas", enfatiza.
E a parceria com o Natiruts? "Rapaz, foi um dos momentos mais especiais da nossa carreira. O Natiruts faz parte das nossas histórias pessoais e profissionais. ‘Presente de um beija-flor’ (um dos maiores sucessos da banda de Brasília) foi a primeira canção que tirei de ouvido, que cantei na escola. Depois de tantos anos, cá estou eu e meus companheiros (de Maneva) lançando um som com os responsáveis pela minha (nossa) formação musical”, responde, com emoção.
"Lágrimas de Alegria" também conta com um lírico videoclipe lançado no YouTube na quarta-feira (26). Em menos de 48 horas, a postagem já contava com quase 300 mil visualizações. Por falar em números, apenas com “Caleidoscópico”, o Maneva acumula 4,5 milhões de acessos no Spotify, um número invejável para artistas do gênero.
"Gravamos o clipe em 14 de maio, na Floresta Natural de Brasília/DF, respeitando todos os protocolos de segurança. O resultado foi um clima de mistério, que convida os fãs a decifrarem sua existência e se encontrar consigo mesmo", aponta Tales, que concedeu a entrevista enquanto estava em um carro, estacionado em uma rua de São Paulo.
Com o seu peculiar clima de tranquilidade, revelou estar na companhia do amigo Deco. "Esse é o Táxi do Deco, igual ao Táxi do Gugu (risos)", brincou, para logo apresentar o rapaz. "É um grande parceiro, ajudou na composição das faixas do novo álbum".
Por falar em ""Caleidoscópio", o disco conta com participações pra lá de especais. A rapper Cynthia Luz está presente em "Me Deixa" e Di Ferrero é o convidado de "O que Tiver que ser Será. Já o funkeiro MC Hariel figura em "Banco de Areia".
"Um dos acertos do álbum foi lançá-lo em três fases distintas, o que deu destaque para mais faixas, em um maior tempo. Foi uma saída estratégica, até para continuar mantendo um contato mais direto com os nossos fãs. Estamos sentindo falta dos shows, eles nos possibilitam entender o que o público gosta de ouvir em nosso repertório. Com a pandemia, precisamos nos reinventar", acredita, revelando planos para os próximos meses.
"Em comemoração aos nossos 15 anos de carreira, planejamos lançar uma versão especial de 'Caleidoscópio', mas, desta vez, em vinil. Estamos preparando uma edição que vai marcar os fãs e quem curte a nossa música. O lançamento deve acontecer em setembro", complementa.
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