Para votar hoje, o eleitor deve levar respeito, civilidade e confiança

Por mais tensa que tenha sido a campanha eleitoral, neste domingo (2) espera-se que as regras nos locais de votação sejam acatadas por todos e todas, e que os candidatos também deem o exemplo

Publicado em 02/10/2022 às 01h00
Urna (preto e branco)
Novo modelo de urna eletrônica, a ser utilizado em 2022. Crédito: Abdias Pinheiro/TSE

Nesta data crucial para o processo democrático brasileiro, 156 milhões de pessoas estão aptas a votar nas 496.512 seções eleitorais do país. Em uma das campanhas mais tensas desde a redemocratização, o encontro do eleitor com a urna eletrônica precisa ser um momento de respeito ao processo democrático. Trata-se de um ritual ao qual o brasileiro já está acostumado - é a nona vez que os eleitores escolhem presidentes na Nova República, em um histórico de eleições sem incidentes graves.

Este 2 de outubro é o dia, caro eleitor, de acordar  com a mesma confiança e determinação de outros pleitos e seguir sua jornada, ciente de que a sua escolha pode fazer a diferença, mesmo que porventura precise aceitar a derrota de seus escolhidos. É parte do jogo democrático, uns perdem, outros ganham. A civilidade se constrói com esse entendimento primordial.

O comportamento diante das urnas deve ser sobretudo de zelo. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem regras que estão sendo amplamente divulgadas. O eleitor pode mostrar sua preferência de forma individual e silenciosa,  fazendo uso de bandeiras, broches, adesivos e camisetas do seu partido ou candidato. Mas não pode se manifestar de forma barulhenta ou em grupos, com vestuário padronizado. A boca de urna é proibida por lei. É possível, portanto, a expressão de suas escolhas, sem fazer alarde sobre elas.

Também está sendo avisado que o uso de celulares é proibido na cabine de votação, bem como o porte de arma a 100 metros dos locais de votação. A segurança coletiva nas seções eleitorais acaba sendo a prioridade e depende da conduta de cada eleitor.  Em pleno 2022, é inadmissível que exista qualquer tipo de pressão sobre essa escolha individual e intrasferível.

Felizmente, mesmo em uma eleição marcada pela polarização, a maioria dos eleitores tem experiência suficiente para se dirigir às urnas, deixar seu voto e confiar no resultado. A democracia brasileira permanece em construção, com alicerces institucionais que dão provas de sua saúde. 

Feliz um país que resolve suas diferenças com o voto. Mais feliz ainda uma nação na qual o processo eleitoral é transparente, sob os olhares de observadores internacionais, com amplos canais de denúncias de fraudes e irregularidades. O eleitor, hoje, é o protagonista de tudo isso e, como nas últimas décadas, pode votar com confiança.

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