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Roberto Castello Branco descarta privatização da Petrobras

Roberto Castello Branco descarta privatização da Petrobras

Futuro presidente da estatal diz que o foco será o aumento na produção de petróleo e descartou mudanças na equipe

Publicado em 19 de novembro de 2018 às 22:46

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Roberto Castello Branco, futuro presidente da Petrobras. (Reprodução/YouTube)

O novo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que não pretende privatizar a Petrobras. O economista, que foi confirmado nesta segunda-feira (19) para o comando da estatal a partir de janeiro no governo de Jair Bolsonaro, destacou que a prioridade será focar no aumento da exploração e produção de petróleo, principalmente no pré-sal.

"A privatização da Petrobras não está em discussão. Eu nem tenho mandato para isso. E nem penso nisso. Vamos fazer a Petrobras uma empresa forte e eficiente. O modelo ideal para a Petrobras é a estatal chilena produtora de cobre, que atua em um cenário de competição com outras empresas globais", disse Castello Branco.

Sobre a venda de ativos como as refinarias e a distribuidora de combustíveis BR, o futuro presidente da estatal disse que ainda não há uma definição de como será feito. Ele destacou que hoje conhece a estatal "por fora" e "vai tomar pé" das questões.

"A venda de ativos vai ser discutida de como fazer e o que fazer. Por enquanto, ainda nem passei na porta da Petrobras. Vou visitar o Ivan (Monteiro) e mergulhar nos dados e pensar na atuação que só começa em janeiro - destacou ele". "Acompanho a distância. Durante a transição, vou me informar a respeito dos detalhes".

Castello Branco descartou mudanças imediatas na diretoria da estatal.

"Em princípio, a Petrobras tem uma equipe muito boa, com profissionais altamente capacitados. Não pretendo fazer grandes mudanças. É prematuro fazer qualquer análise nesse sentido".

No lado operacional, Castello Branco destaca que o foco será o aumento na produção. Ele disse que como meta o Brasil vai dobrar a sua produção de petróleo na próxima década.

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"O objetivo é gerar valor para o acionista. A Petrobras vai ficar na exploração e produção do petróleo, principalmente o pré-sal, que é a nova fronteira de produção no mundo. E a companhia tem tecnologia para isso. Esse será um ponto forte, que vai gerar mais empregos e mais arrecadação para o governo",  afirmou Castello Branco.

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