Publicado em 23 de novembro de 2020 às 15:16
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira (23), que há "conversas sendo feitas" e que logo depois do segundo turno das eleições virão "mais reformas". "Estamos aqui conversando entre a eleição, primeiro turno, segundo turno, já têm mais coisas aí sendo costuradas, conversas sendo feitas e logo depois das eleições já vêm mais reformas", afirmou Guedes em evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). >
Ele citou os projetos de autonomia do Banco Central, a nova Lei do Gás e o novo marco da cabotagem como pautas de baixo custo político que devem avançar. "Reformas estão vindo. Temos pauta mínima que deve avançar", comentou Guedes.>
"O BC independente está aí. Tenho certeza que a Câmara aprova logo mais. Sonho de mais de 40 anos, de despolitização da moeda", afirmou o ministro da Economia, para quem o Brasil já tem cultura de estabilidade monetária, faltando a lei.>
Situação contrária em relação ao controle de gastos, observou Guedes. "Temos lei de responsabilidade fiscal, mas falta cultura de controle de gastos", disse o ministro, observando, por sua vez, que esse controle já está sendo implantado. "A democracia brasileira funcionou extraordinariamente bem para enfrentar a maior crise que o Brasil já enfrentou. Congresso foi reformista. Tomou as decisões", comentou Guedes, voltando a destacar a medida que veta o aumento para o funcionalismo público.>
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O ministro ainda reafirmou a necessidade de aprovação do pacto federativo para que a classe política possa ter controle sobre o orçamento. "Desobrigando, desvinculando, desindexando despesas e entregando orçamentos públicos para classe política. Hoje o dinheiro brasileiro já está todo carimbado", afirmou Guedes". "Ministro é ferramenta, quem teve voto é governador, prefeito, eles que têm de tomar conta dos orçamentos públicos", disse.>
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