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Governo não pode ser irresponsável e abrir concurso desnecessário, diz Bolsonaro

Governo não pode ser irresponsável e abrir concurso desnecessário, diz Bolsonaro

Equipe econômica decidiu segurar os processos seletivos até a nova proposta de reforma administrativa, que ainda não foi enviada ao Congresso, receber o aval dos parlamentares

Publicado em 17 de fevereiro de 2020 às 14:21

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Jair Bolsonaro falou sobre a abertura de novos concursos públicos . (Marcelo Camargo / Agência Brasil)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta segunda-feira, 17, que o governo não pode ser "irresponsável" e abrir novos concursos públicos que sejam desnecessários.  A equipe econômica decidiu segurar os processos seletivos até a nova proposta de Reforma Administrativa receber o aval dos parlamentares. Para o presidente, que voltou a falar que os servidores atuais não irão "perder nada" com as mudanças, o quadro público está "inchado" e, sendo assim, novos concursos só serão realizados caso forem essenciais.

Bolsonaro também disse esperar que a reforma administrativa seja encaminhada o "mais rápido possível". Segundo ele, o tema será tratado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda nesta segunda-feira. "Não é travar (concurso público). É um peso muito grande o serviço público no Brasil. Vocês devem lembrar da promulgação da Constituinte, a quantidade de trens da alegria, isso inchou os quadros. Se não fizer algo, atuais servidores vão ficar sem receber lá na frente. Então não é travar. Concursos públicos, só os essenciais, essa que é a ideia".

O presidente destacou que alguns concursos públicos feitos no passado só receberam seguimento recentemente. "Tem concursos que foram feitos no passado que nós demos prosseguimento agora. Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal, por exemplo. Se tiver necessidade, a gente vai abrir concurso, mas não podemos ser irresponsáveis a tempo de abrir concursos que poderão ser desnecessários", disse, ao ser questionado sobre a decisão da equipe econômica.

Sobre a reforma administrativa, Bolsonaro disse considerar que ela está "madura" para ser apresentada, embora ainda faltem "algumas alterações" na proposta.

O presidente ainda afirmou que a "extinção de profissões" que não cabem mais nos dias atuais também é tema da reforma administrativa. "Uma coisa importante da reforma administrativa é extinção de algumas profissões que não cabem mais. Hoje em dia, acabou datilógrafo. E repito, atuais servidores não vão perder nada", disse.

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E destacou: "Reconheço o trabalho do servidor público, temos as carreiras de governo, típicas de Estado, entre as forças armadas, polícia federal, rodoviária, receita, CGU, entre outras, tem que ter estabilidade, sem problema nenhum."

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