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Com governadores de Sul e Sudeste, Casagrande faz ressalvas à reforma

Com governadores de Sul e Sudeste, Casagrande faz ressalvas à reforma

Governador do ES criticou pontos como mudar as regras de prestação continuada e da aposentadoria rural

Publicado em 27 de abril de 2019 às 23:06

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(Helio Filho/Secom-ES)

Em reunião de governadores do Sul e Sudeste, realizada neste sábado (27) em São Paulo, os líderes assinaram carta de apoio à reforma da Previdência. Chefe do Executivo capixaba, Renato Casagrande (PSB) voltou a criticar pontos da proposta. Ele é o único dos sete com ressalvas à proposta.

O encontro ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, em recepção organizada pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Além de Casagrande, participaram Romeu Zema (Novo-MG), Carlos Moisés (PSL-SC) e Eduardo Leite (PSDB-RS).

Os governadores do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD) foram representados pelos respectivos vices, Cláudio Castro (PSC) e Darci Piana (PSD). Foi a segunda reunião do que está sendo chamado de Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud).

"Temos que enfrentar um problema grave no Brasil, que é a concentração de riqueza. E a reforma da Previdência tem esse papel. Precisamos avançar em alguns pontos: sou contra mudar as regras da prestação continuada e da aposentadoria rural, também acho um prejuízo para o mais pobre a capitalização da forma que o governo federal está apresentando. Acho que desconstitucionalizar pontos da Previdência é colocar em risco muito grande o que se conquistou nos últimos anos", disse Renato Casagrande.

Na primeira reunião do consórcio, em Belo Horizonte, os governadores também haviam manifestado apoio à reforma. Na ocasião, Casagrande também fez ressalvas à proposta em tramitação no Congresso.

PROTOCOLO DE INTENÇÕES

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Na reunião, os governadores e vices firmaram um termo de compromisso para integração das políticas públicas. Ainda celebraram protocolo de intenções para "manter cooperação" com vistas à melhora da qualidade na prestação dos serviços públicos, apoio à reforma da Previdência, crescimento econômico e geração de empregos".

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