Publicado em 30 de maio de 2018 às 00:30
O cenário de perdas enfrentado pelo agronegócio capixaba devido à greve dos caminhoneiros ainda está distante de ser resolvido. Calcula-se que a recuperação dos impactos da paralisação até o total restabelecimento da cadeia produtiva demore cerca de seis meses, como é o caso da avicultura e suinocultura.>
De acordo com o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Espírito Santo (Faes), Júlio Rocha, a produção de olerícula, de folhagens, leve de 30 a 40 dias para se recuperar, já que parte da produção está sendo descartada durante a paralisação dos caminhoneiros. "Como as plantas estão se revigorando elas vão permitindo uma reposição da produção em um prazo menor", contou.>
Já a avicultura deve precisar de mais tempo, cerca de seis meses. "Temos a segunda maior produção de ovos do país. Para recuperar o estresse que as galinhas poedeiras passaram por falta de alimentação, além do descarte de animais, levará algum tempo", explicou o presidente da Faes.>
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No caso da suinocultura, o tempo necessário será ainda superior a seis meses, segundo Rocha. "Se os criadores perderem as matrizes, vão precisar de um período apto para ter novas. Além disso, será necessário tempo para os animais ficarem adultos e aptos para abate", concluiu.>
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