Estúdio Gazeta
Emescam
Ser reconhecido internacionalmente é o objetivo de muitos profissionais, independentemente da área. Na Medicina, o mercado nos Estados Unidos (EUA) tem atraído muitos brasileiros com as oportunidades no país. Segundo levantamentos feitos pela National Resident Matching Program, em 2021, foram graduados 28 mil estadunidenses para 38 mil vagas de residência ofertadas. Ou seja, pelo menos 10 mil vagas ficaram disponíveis para estudantes de todo o mundo.
De olho nesse cenário, a Emescam uniu forças com a Atheneu Educação para oferecer um curso preparatório especializado para o United States Medical Licensing Examination, mais conhecido como USMLE, exame de múltiplas etapas pelo qual o médico é obrigado a passar antes de ser autorizado a praticar medicina nos Estados Unidos. A parceria é inédita no Brasil e exclusiva no Espírito Santo. Tudo isso pensando nos graduandos da faculdade que têm interesse em se especializar fora do país e validar o diploma tanto nas terras do Tio Sam, quanto em outros países pelo globo.
Esse é o caso, por exemplo, da estudante do oitavo período Mariana Zamprogno. Presidente da Coordenação Local de Estágios e Vivências (Clev), outro órgão dos alunos da Emescam, Mariana relata que no final do ano viaja para realizar pesquisas na Itália, mas que ao saber da oferta do curso pela faculdade, já se interessa em uma residência norte-americana.
“Acredito que todos os alunos deveriam ter a oportunidade de vivenciar a prática médica em algum outro país, porque além de agregar muito conhecimento e trocas culturais, nos abre portas que se tornam um diferencial na nossa vida pessoal e profissional”, pontua.
Aos interessados, participar do curso é simples e gratuito para os alunos da Emescam. “Basta se inscrever”, conta o gastroenterologista e professor da Emescam, Felipe Bertollo.
De acordo com o médico, esse projeto abre portas para o aluno validar o diploma em outro país e é a concretização de uma oportunidade aos estudantes de aprimorar os conhecimentos e retornar ao Brasil com muito mais experiência.
Na prática, a parceria representa uma aliança entre a Emescam a Atheneu Educação para oferta de uma plataforma educacional desenvolvida exclusivamente para alunos que planejam a validação do diploma fora do país. Dos Estados Unidos à Austrália, o profissional que desejar atuar em outra cidade do mundo, precisa realizar alguns exames que certifiquem esse diploma internacionalmente.
O curso MedUSA, prepara os inscritos por meio de metodologias de ensino dinâmicas e utiliza de videoaulas, podcasts, mentorias, mapas mentais, acesso a provas anteriores, entre outros mecanismos, para que os matriculados possam treinar e serem aprovados.
O CEO da empresa desenvolvedora, Daniel Massa, conta que a Emescam será a primeira e única faculdade capixaba a inserir isso dentro de um programa de grade curricular. “Por meio da nossa plataforma, os alunos serão matriculados institucionalmente e terão a oportunidade de entrar em contato com um corpo de profissionais especializados nesse modelo de formação.”
Um dos professores do curso é o cardiologista Bruno Lima, que já trabalha, atualmente, em Boston. Segundo ele, a remuneração e a valorização da medicina nos Estados Unidos são fatores que têm atraído cada vez mais brasileiros para especializações no país.
Entretanto, ele explica que para exercer a profissão é preciso “completar um curso de graduação em uma faculdade de medicina reconhecida pelo ECFMG, do inglês Educational Commission for Foreign Medical Graduates, que é o orgão que regula os médicos estrangeiros, fazer as provas chamadas United States Medical Licensing Examination, ou USMLE, e completar um programa de residência no EUA em sua especialidade de escolha”, finaliza Bruno Lima.
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