Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Jogador do Náutico precisou ser contido para não agredir árbitra

Vamos torcer para que a Justiça Desportiva de Pernambuco seja mais rigorosa do que o TJD-ES, que aplicou pena branda no técnico Rafael Soriano

Publicado em 02/05/2022 às 09h20
Jean Carlo, do Náutico, precisou ser contido para não agredir a árbitra Deborah Cecília
Jean Carlo, do Náutico, precisou ser contido para não agredir a árbitra Deborah Cecília. Crédito: Rafael Vieira/Agif

A punição branda de 200 dias, com cara de impunidade, aplicada pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-ES) ao ex-técnico da Desportiva Ferroviária, Rafael Soriano, que invadiu o campo e agrediu a assistente de arbitragem Marcielly Netto, está, ao que parece, começando a estimular cenas assim pelo país.

No último sábado (30), em partida válida pela final do Campeonato Pernambuco entre Retrô e Náutico, o jogador Jean Carlo, do Timbu, partiu para cima da árbitra Deborah Cecília após ser expulso por ela aos 22 minutos do primeiro tempo por ter dado uma cotovelada em um adversário. Jean Carlo, totalmente descontrolado, teve que ser contido pelos demais jogadores para não agredir a árbitra, que recuou amedrontada com a atitude do jogador.

Tudo isso é, sem dúvida, fruto da impunidade e da falta de responsabilidade de quem deveria usar o esporte para dar exemplo a sociedade. Cumprir as regras, normas e leis é ponto básico para uma sociedade mais civilizada e que se respeita. Não há coincidência, os dois fatos lamentáveis e inaceitáveis foram contra mulheres no exercício de seu trabalho.

Aqui no Espírito Santo não foi aplicada a pena máxima como todos esperavam, pois o Tribunal Capixaba optou pela tolerância. Vamos aguardar e torcer para que dessa vez a Justiça Desportiva de Pernambuco dê um recado mais rigoroso e não permita que justificativas esfarrapadas atenuem a punição que todos ainda esperam para que isso não se torne prática comum no futebol e no esporte. 

PÊNALTI BEM MARCADO E CABEÇADA IGNORADA

Um pênalti bem marcado pelo árbitro paulista Raphael Claus e a expulsão do zagueiro André, do Fluminense, pelo segundo cartão amarelo foram determinantes para a sensacional virada do Coritiba contra o Tricolor Carioca.

A penalidade, a princípio, foi ignorada pelo árbitro, mas após ser alertado pelo VAR e ver a imagem confirmou a falta. Por outro lado arbitragem ignorou uma cabeçada de Andrey do Coritiba em Yago Felipe do Fluminense fora da jogada que também deveria ser apontada pelo VAR e não foi. O lance foi para cartão vermelho que não foi aplicado.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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