Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

CBF tem que priorizar segurança nesta reta final do Brasileirão

Cenas Lamentáveis como a que aconteceu no jogo entre Coritiba e Cruzeiro podem se repetir em jogos decisivos no final do campeonato. CBF tem que se preocupar com isso

Publicado em 13/11/2023 às 17h26
Torcida do Cruzeiro invadiu gramado após gol marcado pelo Coritiba
Torcida do Cruzeiro invadiu gramado após gol marcado pelo Coritiba. Crédito: Gabriel Machado

A invasão de campo e as cenas de violência protagonizadas pelas torcidas de Coritiba e de Cruzeiro acendem uma luz vermelha nessa reta final do Campeonato Brasileiro. A briga para não cair para a Série B faz com que as torcidas organizadas se achem no direito de resolver o problema na base na agressão, como se isso fosse resolver a situação, quando, pelo contrário, só complica ainda mais pela possibilidade de duras punições para seus times.

A segurança de jogadores, árbitros e daqueles torcedores que vão ao estádio para ajudar seu time nessa reta final deve ser prioridade da CBF, que organiza a competição. Outra preocupação é a estrutura dos estádios para as últimas rodadas. Falo, inclusive, com conhecimento de causa, pois apitei a final do Campeonato Brasileiro da Série B entre Paraná e São Caetano, na Vila Capanema, palco da invasão em questão, e posso afirmar que o estádio é acanhado demais. O jogo aconteceu lá porque o estádio Couto Pereira está alugado para um show musical.

Da mesma forma, o Palmeiras e o São Paulo também estão jogando fora do Allianz Parque e do Morumbi, respectivamente, pelo mesmo motivo. No caso do jogo entre Coritiba e Cruzeiro, o árbitro aguardou um posicionamento do policiamento e retomou a partida jogando os seis minutos que faltavam, mas daqui para frente as autoridades não podem esperar o pior acontecer para colocarem desde já ações estratégicas preventivas na pauta principal do campeonato.

E o Gabigol?

E o Gabigol, que já foi destaque positivo como artilheiro no Brasileirão, hoje tem mais cartões amarelos do que gols na competição. Isso reforça a minha tese de que enquanto o jogador não aprender a se comportar em relação à arbitragem e às regras do jogo, só terá prejuízos.

Baseado nisso, tenho conversado com o capixaba campeão mundial pelo Internacional, Fabiano Eller, que está fazendo uma gestão extremamente profissional no Linhares sobre a importância dessa conscientização dos atletas para aumentar o rendimento da equipe dentro de campo.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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