A falta de critérios ou critérios diferentes para lances iguais, entra na pauta do Campeonato Brasileiro mais uma vez. Na vitória do Flamengo por 2 a 0 sobre o Palmeiras, o árbitro Ramon Abatti (SC) marcou um pênalti para cada lado.
Para o Palmeiras, o lateral Varela cortou a bola com a mão, e o VAR tirou a dúvida que havia indicando que o toque foi dentro da área do Flamengo. No pênalti a favor do Flamengo, o jogador palmeirense Murilo tomou o drible e colocou a mão no tronco de Arrascaeta, que se atirou na área. O que está gerando reclamações é que em lances iguais a esse - só sobre Árias do Fluminense foram três - o pênalti não foi marcado alegando que o contato do defensor foi mínimo, insuficiente para derrubar o atacante. Após ver o lance no VAR, o árbitro Ramon Abatti acabou marcando a penalidade de forma equivocada.
Ainda em relação aos pênaltis da rodada, na vitória do Grêmio por 1x0 em cima do Bahia, o árbitro Bruno Arleu (RJ) marcou pênalti inexistente do goleiro Marcos Felipe no atacante Braithwaite. Na disputa de bola, o atacante tocou a bola e caiu, mas não foi tocado pelo goleiro, o que gerou sete minutos de paralisação e muita reclamação dos jogadores do Bahia.
Acertos
A rodada também teve lances didáticos de impedimento. No clássico em que o Fluminense derrotou o Vasco por 2 a 1, dois gols mostraram que a posição de impedimento por si só não é uma infração. No gol do Vasco, o zagueiro Luiz Gustavo estava em posição de impedimento no momento do lançamento para a área, mas foi João Victor, que em posição legal, fez o gol.
No gol de empate do Fluminense, a mesma situação ocorreu quando Arias, em posição de impedimento, e Lima, em posição legal, cabeceou para o gol. Pela regra 11, o jogador em posição de impedimento só poderá ser punido com uma infração se, estando nesta posição, participar ativamente da jogada.
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