Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Árbitro erra e beneficia a Seleção Brasileira contra a Colômbia

Pela regra, apesar da bola, que estava de posse da Seleção Brasileira, permanecer com o time brasileiro, após tocar no árbitro, fez a defesa da Colômbia parar, mudando sua configuração tática

Publicado em 24/06/2021 às 06h18
Seleção
O Brasil venceu a Colômbia, de virada por 2 x 1 e manteve-se invicto na Copa América. Crédito: Paulo Souza

Na vitória de 2x1 da Seleção Brasileira contra a Colômbia, pela Copa América, o árbitro argentino Nestor Pitana errou ao validar o gol de empate do Brasil quando a bola tocou nele e a defesa colombiana parou aguardando a paralisação do jogo. Pela regra, apesar da bola, que estava de posse da Seleção Brasileira, permanecer com o time brasileiro, após tocar no árbitro, fez a defesa da Colômbia parar, mudando sua configuração tática e isso acabou beneficiando o ataque canarinho.

Se na coluna anterior falamos de educação, cultura e respeito, hoje a lição é de democracia. A ela se deve a evidente evolução do nível técnico da arbitragem na série A nas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro em relação ao ano passado. Se antes víamos muita polêmica e confusão, hoje temos arbitragens mais seguras e, até então, com pouquíssimas polêmicas.

Isso se deve muito à democratização das escalas com maior aproveitamento de árbitros das regiões Norte e Nordeste do país, o que não acontecia até o ano passado quando as escalas tinham predominância absoluta de árbitros do eixo Sul/Sudeste, muitos deles apadrinhados e sem condições técnicas adequadas. Democratizar sempre foi a melhor saída e o presidente da Comissão Nacional, Leonardo Gaciba, acertou a mão quando resolveu dar oportunidades a todos de forma igualitária.

Destaque para árbitros de Alagoas, Rio Grande do Norte e Piauí - antes renegados, agora estão colhendo os resultados e contribuindo para a evolução da arbitragem nacional.

EUROCOPA

Na partida decisiva da Eurocopa entre Portugal e França, houve três pênaltis muito bem marcados pelo ótimo árbitro espanhol Antônio Mateu Lahoz. Um deles, a favor de Portugal, foi daqueles que não se vê um árbitro marcando facilmente. O goleiro Francês LIoris saiu para soquear a bola, errou e acabou atingindo a cabeça do adversário Danilo. Com o rigor cobrado em jogadas que atingem a cabeça, o árbitro não hesitou em marcar a penalidade e aplicar cartão amarelo no goleiro.

Em tempos de Copa América e Eurocopa, as comparações são inevitáveis. Enquanto os gramados brasileiros têm sido motivo de muita reclamação, os da Eurocopa beiram a perfeição. Esse fator é determinante para o trabalho da arbitragem, pois tem influência direta na qualidade técnica do jogo, números de faltas e contusões dos jogadores. Nesses três quesitos, a Copa América ganha no número de faltas e número de contusões, enquanto na qualidade técnica os Europeus estão dando de goleada.

CURIOSIDADE

O pênalti surgiu no futebol em 1891. Antes disso, uma falta dentro da área era somente uma falta dentro da área. Depois de muita confusão e polêmica quando ocorria uma situação dessas, foi inserida a penalidade máxima no futebol. Em 1969, o Rei Pelé marcou o milésimo gol de sua carreira cobrando um pênalti no Maracanã.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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