Em tempos de apostas, fraudes e CPIs no mundo do futebol, um segmento não pode abrir mão de transmitir confiança e credibilidade. Se a arbitragem não for um braço minimamente confiável em suas decisões e critérios, não há como sustentar um produto como o futebol que move paixões, investimentos milionários e trabalho duro. Na última rodada do Brasileirão, vimos uma cena que coloca tudo isso em cheque.
No jogo entre Fortaleza e Sport, a equipe de arbitragem ficou oito minutos analisando a imagem do VAR no lance de gol do Fortaleza que a bola bateu no travessão e caiu dentro do gol. Mas chegaram ao veredito de que as imagens foram inconclusivas. Como assim? Se o VAR, um equipamento tecnológico caro, não consegue confirmar o que todo mundo viu a olho nu - que a bola entrou - como vamos confiar nas decisões da arbitragem?
Não podemos nem dizer que foi para beneficiar o time do Sport, pois esse foi o time mais prejudicado até o momento com erros da arbitragem, ou seja, o que desconfia e reclama hoje é o beneficiado de amanhã em uma ciranda de incompetência sem fim. Deixar de marcar um pênalti por interpretação é uma coisa - porque não se sabe se será gol com a cobrança - mas deixar de marcar um gol depois da bola ter entrado, fica difícil. Cartão vermelho para a arbitragem brasileira.
Camisa vermelha?
Falando em cartão vermelho, agora surge a camisa vermelha na Seleção Brasileira. Uma seleção que não tem nem técnico às vésperas da Copa do Mundo e apresenta um futebol bem abaixo do esperado, simplesmente faz jogada de marketing mudando a cor da camisa de azul para vermelha sem uma justificativa plausível.
Assim como a arbitragem, a falta de confiança e credibilidade tomou conta da nossa seleção também. Cartão vermelho para a camisa vermelha da CBF.
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