Um convite a quem curte dicas e informações atuais sobre a reparação e manutenção de automóveis. Afinal, brasileiro é apaixonado por carro! Ricardo Barbosa é empresário do setor e comentarista do PitStop CBN, que vai ao ar toda segunda às 11h40.

5 cuidados que todo motorista deve ter quando parar para abastecer

Inevitavelmente, quando se chega ao posto, há sempre a abordagem para oferecer serviços, como verificação do nível de óleo do motor e troca do líquido do radiador

Publicado em 16/03/2024 às 01h58
Atualizado em 16/03/2024 às 01h58
óleo de motor
Nos dias atuais é comum observar que os postos deixaram de ser um local só para abastecer. Crédito: Shutterstock

É corriqueira a pergunta de frentista em posto de gasolina: “Posso ver o nível de óleo?”

O artigo de hoje, amigos leitores, é um alerta para você ter cuidado com as pegadinhas ao parar em postos de gasolina.

Inevitavelmente, todos nós já fomos abordados por frentista ao abastecer com a oferta de serviços como, verificação do nível de óleo do motor, troca do líquido do radiador, colocar um aditivo no motor, shampoo no reservatório do limpador do para-brisa e por aí vai.

Não é difícil chegar ao posto e o frentista oferecer para verificar o óleo e falar: “o nível está baixo, não quer completar?”. Tecnicamente, é claro que o nível estará baixo, já que o motor está quente e o óleo nele está circulando para fazer a lubrificação e, consequentemente, vai reduzir o nível de óleo no cárter.

Muitas dessas ofertas frequentemente recebidas são desnecessárias, algumas podem até danificar o motor. Isso porque, nem sempre os frentistas e as instalações dos postos têm a capacidade técnica e os equipamentos adequados para execução das devidas manutenções nos automóveis.

Nos dias atuais é comum observar que os postos deixaram de ser um local só para abastecer. Isso porque, tratando-se de uma oportunidade de mercado, as empresas objetivam aumentar o faturamento através de novos negócios, como a oferta de produtos de manutenção e serviços nos automóveis para os clientes que vão abastecer.

O problema em si não é a oferta dos produtos e dos serviços, até porque os frentistas desempenham, sim, um excelente trabalho, como também os donos de postos de gasolina são responsáveis pelo desempenho das atividades. A questão aqui é a falta de conhecimento do motorista sobre a correta manutenção que deve ser dedicada ao seu carro.

Então o artigo de hoje é uma oportunidade para você, motorista, esclarecer as dúvidas que surgem diante das ofertas recebidas por ocasião do abastecimento em postos de gasolina.

Vamos agora enumerar as 5 ofertas mais comuns realizadas pelos frentistas em postos de gasolina:

1. Completar o óleo

Para realizar a conferência, o frentista imediatamente vai puxar a vareta do óleo do motor e vai observar que está faltando óleo. Isso acontece porque o motor está quente e, com certeza, vai faltar óleo no cárter porque o óleo está na parte superior, na função de realizar a lubrificação de todo o motor.

Diante da medição do nível do óleo num momento inadequado, o frentista vai dizer que precisa completar o nível do óleo. E se você autorizar, o resultado será o óleo atingir um nível acima do adequado. E sabe o que vai acontecer? Óleo demais no motor vai forçar os componentes internos, podendo causar até desgaste prematuro.

E os problemas não param por aí. Há três tipos de óleo: mineral, semi sintético e sintético. A pergunta é? Qual tipo de óleo o seu carro já está lubrificado? Você vai saber identificar o tipo de óleo para o frentista completar?

Daí surge mais um problema, pois o óleo tem uma especificação técnica e não é correto misturar porque vai afetar a eficiência no processo de lubrificação. Não se tem a pretensão aqui de condenar a troca de óleo em posto de gasolina.

Mas o intuito deste artigo é alertar aos amigos leitores para a escolha consciente do produto, do serviço e do local em que será realizado. O indicado é realizar a troca de todo o óleo após o procedimento identificado como sangria. E também realizar a troca do filtro de óleo.

E deixo aqui uma dica: o nível de óleo deve sempre ser checado com o motor frio, de preferência antes de sair de casa e o carro deve estar estacionado em um piso plano.

1. Completar o óleo

Para realizar a conferência, o frentista imediatamente vai puxar a vareta do óleo do motor e vai observar que está faltando óleo. Isso acontece porque o motor está quente e, com certeza, vai faltar óleo no cárter porque o óleo está na parte superior, na função de realizar a lubrificação de todo o motor.

Diante da medição do nível do óleo num momento inadequado, o frentista vai dizer que precisa completar o nível do óleo. E se você autorizar, o resultado será o óleo atingir um nível acima do adequado. E sabe o que vai acontecer? Óleo demais no motor vai forçar os componentes internos, podendo causar até desgaste prematuro.

E os problemas não param por aí. Há três tipos de óleo: mineral, semi sintético e sintético. A pergunta é? Qual tipo de óleo o seu carro já está lubrificado? Você vai saber identificar o tipo de óleo para o frentista completar?

Daí surge mais um problema, pois o óleo tem uma especificação técnica e não é correto misturar porque vai afetar a eficiência no processo de lubrificação. Não se tem a pretensão aqui de condenar a troca de óleo em posto de gasolina.

Mas o intuito deste artigo é alertar aos amigos leitores para a escolha consciente do produto, do serviço e do local em que será realizado. O indicado é realizar a troca de todo o óleo após o procedimento identificado como sangria. E também realizar a troca do filtro de óleo.

E deixo aqui uma dica: o nível de óleo deve sempre ser checado com o motor frio, de preferência antes de sair de casa e o carro deve estar estacionado em um piso plano.

2. Aditivo no combustível

Essa é outra oferta que caracteriza, de certa forma, uma destinação incorreta de recursos. Isso porque tanto o combustível quanto o óleo lubrificante já são certificados e vendidos com a formulação necessária para proporcionar o bom funcionamento do motor.

Agora, entendendo necessário colocar um aditivo no motor, a orientação é de que converse com seu mecânico de confiança e receberá a devida orientação. Vale aqui o alerta de que, um carro muito carbonizado pode gerar problema ao colocar aditivo no combustível.

3. Checar o fluido de freio

Caso o reservatório de freio esteja baixo e você precise continuar a viagem ou até mesmo por questão de segurança, pode completar com fluido. Mas em seguida procure o seu mecânico de confiança e realize a troca do fluido com a obediência a algumas regras, sendo, uma delas, a especificação técnica do óleo no manual do proprietário.

O óleo de freio tem a característica de absorver umidade, então basta espirrar um pouco de água que irá contaminar o óleo e comprometer a frenagem. E é por isso que, quando a troca de óleo não é feita em local adequado e por um profissional qualificado, não sendo a sangria do freio bem realizada, pode restar ar no sistema e causar, até mesmo, uma falha no freio e o pedal fica murcho, sem pressão. A segurança do motorista e passageiros também depende de uma boa escolha de manutenção do seu veículo.

4. Aditivo no radiador

O maior problema em relação ao aditivo do radiador é abrir o reservatório com o carro quente. Nessa situação, com certeza vai jogar água para fora e entrar ar no sistema. Resultado: o carro pode ter problema de superaquecimento.

Água da torneira nunca deve ser utilizada e o recomendável é a reposição com água desmineralizada para prevenir a corrosão dos dutos internos do radiador. Caso seja necessária a troca do aditivo do radiador, recomenda-se que o carro esfrie e que toda a água seja substituída, mas sempre lembrando das especificações técnicas do fabricante.

5. Trocar palhetas do para-brisa, colocar shampoo no reservatório e calibrar os pneus

Esses itens, se realmente necessários, não representam nenhum problema se a troca for realizada em posto de gasolina. Situações como de chuva intensa e se o motorista observar que a palheta limpadora de para-brisa não está gerando boa visibilidade, a adição do shampoo no reservatório de água vai ajudar muito na limpeza do para-brisa. E

a calibragem dos pneus é sempre recomendada para não haver desgaste desproporcional nas quilometragens rodadas.

Agora nossos queridos amigos leitores já estão mais conscientes e seguros do tipo de produto e serviço que aceitarão receber por ocasião do abastecimento dos veículos, não é mesmo!

Boas e conscientes escolhas também geram um trânsito seguro.

Até a próxima coluna.

Forte Abraço!

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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