Uma jornalista que ama os animais, assim é Rachel Martins. Não é a toa que ela adotou duas gatinhas, a Frida e a Chloé, que são as verdadeiras donas da casa. Escreve semanalmente sobre os benefícios que uma relação como essa é capaz de proporcionar

Diário de Chloé: as aventuras de Maya, campeã de surf dog

Com dois títulos mundiais conquistados nos EUA, a cadela surfista capixaba é a única do Brasil a competir em quatro categorias na prancha

Publicado em 29/08/2020 às 07h00
Atualizado em 29/08/2020 às 07h00
A cadela surfista capixaba Maya, campeã de surf dog
A cadela surfista Maya, de Marataízes. Crédito: Gilson Moraes Jr/Arquivo pessoal

Meu querido diário... Como todos sabem, adoro fazer amizades pelas redes sociais. Aliás, se você quiser ser meu amigato ou amigata, aumigo ou aumiga, no Instagram, é só me procurar lá (@eobicho_ag). Vou adorar dividir minhas postagens com você.

Uma dessas amizades que eu amo de paixão é a Maya (@mayasurfdog), que tem mais de 32 mil seguidores. Adoro acompanhar suas aventuras pelo mar (veja vídeo no final da matéria). Daí, resolvi conversar com seu “pai”, o surfista Gilson de Moraes Junior, que mora em Marataízes.

Gilsinho, como é mais conhecido, me contou que sua parceria com Maya começou há uns quatro anos, quando ele conheceu o Bono, do Rio de Janeiro, cinco vezes campeão mundial de surf dog.

“Eu sempre gostei de animais, e o Bono foi minha inspiração para adotar a Maya, uma Australian Cattle Dog, mais conhecida no Brasil como Boiadeiro Australiano. Precisava de um cão cheio de energia e corajoso, e essa raça tem essas características”.

A Maya chegou para o Gilsinho com 40 dias. “Depois das vacinas e da vermifugação, já fomos para a praia, ela correu para o mar e já saiu nadando”, lembra. “Hoje, ela é a única surf dog do Brasil que compete nas quatro categorias: comigo na prancha de surfe, comigo surfando com remo, com dois dogs (no caso ela e Bono) na mesma prancha, e sozinha na prancha. Já temos dois títulos mundiais, de 2018 e 2019, do campeonato na Califórnia”.

Que máximo, né? Já pensou eu em cima de uma prancha? Acho que vou contratar Maya para me ensinar a surfar (risos).

As aventuras da cadela surfista capixaba Maya

A cadela surfista capixaba Maya em ação
Maya em ação. Gilson Moraes Jr/Arquivo pessoal
A cadela surfista capixaba Maya com seu tutor e treinador, Gilson Moraes Junior
A cadela surfista já conquistou dois títulos mundiais na Califórnia. Gilson Moraes Jr/Arquivo pessoal
A cadela surfista capixaba Maya com o campeão de surf dog Bono
Maya com o campeão de surf dog Bono. Gilson Moraes Jr/Arquivo pessoal
A cadela surfista capixaba Maya com seu tutor e treinador, Gilson Moraes Junior
Maya é a única do Brasil a competir nas quatro categorias de surf dog. Gilson Moraes Jr/Arquivo pessoal
Maya é a única do Brasil a competir nas quatro categorias de surf dog
Maya é a única do Brasil a competir nas quatro categorias de surf dog
Maya é a única do Brasil a competir nas quatro categorias de surf dog
Maya é a única do Brasil a competir nas quatro categorias de surf dog

Gilsinho me contou, ainda, que este ano estava programado um projeto onde ele e Maya velejariam de kitesurf por 30 quilômetros, de Anchieta a Marataízes. “Devido à pandemia, tivemos que adiar. Mas logo que tudo isso passar vamos realizá-lo. A ideia é entrar para o Guinness World Records”.

Foi Gilsinho mesmo que ensinou alguns comandos para a Maya. Gente, vocês precisam ver os pulos que ela dá quando está na praia! É impossível resistir às aventuras de Maya nas redes sociais!

A cadela surfista capixaba Maya com seu tutor e treinador, Gilson Moraes Junior
Maya com seu tutor e treinador, Gilson Moraes Junior. Crédito: Gilson Moraes Jr/Arquivo pessoal

Como a pandemia está impedindo os campeonatos presenciais, Gilsinho já se inscreveu em um que este ano vai ser realizado virtualmente. “Não é o mundial, mas também é realizado na Califórnia. Por conta da Covid-19, os inscritos terão que fazer um vídeo para participar. Eu sempre surfo com a Maya lá na Praia do Barrote, em Jacaraípe, na Serra, e vou gravar meu vídeo lá”.

A gente aqui, claro, vai ficar na torcida. Para quem gosta de surfar e quer incluir seu “filho de quatro patas” nessa aventura, Gilsinho diz que está à disposição em seu Instagram para dar dicas. “O bom é começar primeiro em uma lagoa, depois ir para um mar de ondas pequenas. Isso para evitar qualquer trauma, tudo precisa ser feito devagarinho”, ensina.

A Gazeta integra o

Saiba mais
Fique bem cachorro Pets

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.

A Gazeta deseja enviar alertas sobre as principais notícias do Espirito Santo.