Tenho defendido a tese de que o Espírito Santo vive um daqueles momentos em que a curva do crescimento econômico, do desenvolvimento social e da melhoria das políticas públicas estão convergindo. Em um país marcado por assimetrias regionais, nosso estado encontrou um ponto de equilíbrio estratégico que combina responsabilidade fiscal, ambiente de negócios saudável e capacidade de planejamento e investimento, elementos que, articulados, explicam por que seguimos entre as economias mais dinâmicas do Brasil.
O país provavelmente vai chegar ao final de 2025 com um crescimento de 2,2% no Produto Interno Bruto (PIB), segundo as estimativas do Banco do Brasil. Acima da média nacional, a economia do Espírito Santo deve finalizar 2025 com expansão de 3,2%, o melhor desempenho entre os estados da região Sudeste (1,9%). Minas Gerais (2,4%), Rio de Janeiro (1,9%) e São Paulo (1,9%) vão provavelmente apresentar taxas crescimento abaixo do desempenho da economia capixaba.
No Espírito Santo, o cenário recente não é obra do acaso. O crescimento econômico acima da média nacional, observado nos últimos anos, é sustentado por bases sólidas, a saber, estratégias de desenvolvimento, investimentos privados e públicos crescentes, ativos logísticos competitivos e políticas públicas centradas em evidências.
Setores como celulose, petróleo e gás, mineração, siderurgia, agro, logística e tecnologia mantêm performance relevante. O estado segue atraindo novos empreendimentos, fortalecendo cadeias industriais, comerciais e da agropecuária e criando condições estruturais para ampliar a produtividade. Essa dinâmica se reflete na expansão do PIB, mas também na expansão de empregos formais e na redução gradual do desemprego, indicadores que reforçam a vitalidade da economia capixaba.
Ao mesmo tempo, há avanços expressivos na agenda social. Programas de qualificação profissional, expansão da educação em tempo integral, políticas de segurança pública baseadas em dados e investimentos em infraestrutura urbana reduzem desigualdades e ampliam oportunidades.
Outro aspecto decisivo desse círculo virtuoso é a estabilidade, previsibilidade e fortalecimento institucional em um ambiente de transparência latente. O Espírito Santo consolidou uma cultura de governança que se apoia em planejamento, metas, estratégias e monitoramento. Essa maturidade, rara no contexto brasileiro, transmite confiança ao setor produtivo, fortalece a cooperação federativa e mantém o estado no radar de investidores nacionais e internacionais.
Em resumo, o Espírito Santo vive um excelente momento porque soube alinhar estratégia, disciplina e visão de futuro. O desafio agora é sustentar esse ritmo, aprofundar políticas que geram impacto real e garantir que o desenvolvimento seja compartilhado pelos capixabas.
Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.
