Mariana Reis é mestranda em Sociologia Política, Administradora , TEDex, Colunista e Personal Trainer

Sinal de comemoração

A Libras é uma língua e não apenas uma tradução do português para o gestual. Ela possui uma gramática própria, com regras independentes da língua portuguesa

Publicado em 26/04/2022 às 02h00
Homem fazendo símbolo do amor na linguagem de sinais; libras
Homem fazendo símbolo do amor na linguagem de sinais. Crédito: JComp/Freepik

O texto de hoje é para marcar o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), que ocorreu no domingo, dia 24 de abril. A data foi instituída pela lei N°13.055, de 22/12/2014, por proposição do Deputado Eduardo Barbosa em atenção à lei N° 10.436, de 24/04/2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais.

Diz a SignumWeb, no texto intitulado O que é o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais e qual a sua importância?, publicado em 20 de abril de 2020: “O Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais é celebrado em 24 de abril. Faz sentido que esse idioma tão importante, também chamado libras, tenha ganhado uma data. Assim, as pessoas podem celebrar essa forma de comunicação que promove a inclusão das pessoas surdas”.

LIBRAS, O QUE É?

Muitas pessoas costumam não perceber que milhões de outras se utilizam de uma língua diferente do português para se comunicar. Então, que língua seria essa? É a Libras (Língua Brasileira de Sinais). No Brasil, a Língua Brasileira de Sinais é reconhecida como o segundo idioma oficial desde 2002. A Libras é uma língua e não apenas uma tradução do português para o gestual. Ela possui uma gramática própria, com regras independentes da língua portuguesa.

A prática da inclusão social das pessoas com deficiência auditiva é ainda muito recente no Brasil e por muito tempo foram vistas como incapazes, mas assim como todo movimento das pessoas com deficiência, lutaram muito para possuir uma língua, uma identidade e uma cultura. Dessa forma, conseguiram conquistar o reconhecimento que têm na sociedade atual.

MUDANÇA DE COMPORTAMENTO

A preocupação com o direito à comunicação das pessoas com deficiência vem notoriamente crescendo, com certeza isso se deve a importância da mídia e das tecnologias da comunicação na sociedade contemporânea. No entanto, mesmo com alguns avanços culturais e sociais no trato de questões que envolvem as pessoas com deficiência auditiva, a vontade política para a execução de programas estabelecidos e de transformação das ideias em realidade continua sendo o grande desafio.

É importante perceber que a questão da inclusão da pessoa surda não é apenas uma luta de quem possui deficiência, mas de todos, e isso denota a necessidade de uma mudança na sociedade, visando a beneficiar todo e qualquer cidadão.

Que nossas diferenças sejam vistas, reconhecias e respeitadas. Boa semana!

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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