É engenheiro civil, empresário e conselheiro da Ademi-ES. Desenvolvimento urbano, tráfego e mobilidade urbana são os destaques deste espaço. Escreve quinzenalmente, às segundas

Terceira Ponte com seis faixas será um grande avanço para a mobilidade

Mas a inexistência de uma ligação direta da ponte com a Reta da Penha continua sendo o maior gargalo viário da Capital, uma necessidade que se mostra óbvia para os usuários da ponte e precisa ser solucionada

Publicado em 27/08/2023 às 00h20
Terceira Ponte vista de cima
Terceira Ponte vista de cima. Crédito: Ramon Porto

Neste domingo (27), os usuários da Terceira Ponte ganharão um grande presente do governo do Estado: a inauguração das seis faixas de tráfego nessa importantíssima ligação viária entre a Capital e Vila Velha.

Será um domingo de festas com uma intensa programação esportiva e cultural. A concentração será na Praça do Papa.

Essas comemorações, alusivas à conclusão das obras de implantação das seis faixas (três em cada sentido), marcam também o aniversário de 34 anos dessa ligação viária, completados na quarta-feira (23) passada.

Compreende a inauguração da Ciclovia da Vida, através do evento chamado Pedalaço da Paz 2023, marcado para 9:30h, quando um grupo de ciclistas de Vila Velha virá para a Praça do Papa – onde será realizada a concentração –, e outro grupo de Vitória se deslocará para Vila Velha.

A expectativa dos organizadores é de que cerca de quatro mil ciclistas atravessem a ponte. Durante o período de fechamento do tráfego, a ponte estará preparada para travessia de ciclistas e pedestres. O tráfego para carros estará fechado até 11:30h, quando será liberado para funcionamento normal.

Como perseverante defensor da viabilidade técnica das seis faixas – sem necessidade de alargamento da estrutura básica da ponte –, sinto-me gratificado ao ver a ampliação da capacidade de tráfego dessa ligação viária, estimada em quarenta por cento; como também pela redução de acidentes em razão da diminuição do limite de velocidade de 80 km/h para 70 km/h.

Por oportuno, reporto-me ao meu artigo publicado neste jornal em 16/08/2021, “Terceira Ponte: seis faixas vão exigir obras viárias nos acessos”, para lembrar que a Praça do Cauê (Praça Cristóvão Jacques) não caiu no meu esquecimento. Esse é mais um grande desafio para as autoridades responsáveis pela nossa mobilidade urbana.

A inexistência de uma ligação direta da ponte com a Reta da Penha continua sendo o maior gargalo viário da Capital, uma necessidade que se mostra óbvia para os usuários da ponte e precisa ser solucionada.

Já apresentei estudo (com imagens) de uma solução que viria resolver de vez esse problema: consiste numa pequena elevação dessa avenida sobre a praça com uma passagem para pedestres e ciclistas sob essa elevação; as ruas que contornam a praça dariam lugar a jardins e estacionamento para moradores daquele local.

Uma mudança que proporcionaria a humanização desse espaço urbano e um grande benefício para a mobilidade metropolitana.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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