
Uma adolescente de 13 anos, desaparecida de Cariacica desde 15 de julho, foi encontrada, no último sábado (19), em Vila Velha, pela Polícia Civil do Espírito Santo, com a ajuda do Amber Alert, tecnologia criada nos Estados Unidos na década de 1990 e adotada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
O alerta foi emitido após a confirmação do risco à integridade da menor e rapidamente publicado nas redes sociais em um raio de 160 quilômetros. Foi através do Facebook que uma mulher reconheceu a adolescente e acionou imediatamente às autoridades.
O Amber Alert é um sistema nacional de comunicação emergencial que visa mobilizar a sociedade para localizar crianças e adolescentes desaparecidos, por meio da divulgação de informações em larga escala.
A ferramenta utiliza canais como redes sociais (Facebook, Instagram), aplicativos, painéis eletrônicos e plataformas de mídia para alcançar o maior número possível de pessoas em curto espaço de tempo.
Segundo o delegado Luis Gustavo Ximenes da Silva, responsável pelo caso e titular da Delegacia de Pessoas Desaparecidas (DEPD) da Polícia Civil do ES, o sucesso da operação é reflexo direto da força de um sistema que une tecnologia e cooperação entre instituições e sociedade.
“Esse foi o primeiro acionamento do Espírito Santo no Amber Alert, e o sistema se mostrou um instrumento fundamental para acelerar a resposta diante de uma situação crítica e garantir a proteção de uma vida em risco", constatou o delegado, em depoimento publicado no site do Ministério da Justiça.
CASO DE SUCESSO NO ES
O caso da jovem encontrada no Espírito Santo é o segundo de sucesso em 2025 e o sexto desde que o Amber Alert começou a ser utilizado no Brasil, em 2023. O primeiro deste ano foi em fevereiro, em Santa Catarina.
Os outros quatro ocorreram em 2024 - um no Paraná, em 18 de agosto, e os outros três no Ceará, em 9 de agosto, 3 de junho e 26 de fevereiro. Até o momento, a ferramenta foi acionada 64 vezes.
Correção
25 de julho de 2025 às 12:17
Na primeira versão deste texto foi dito, com base em informações do site do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que o Amber Alert foi desenvolvido pela empresa Meta. Na realidade, o dispositivo foi criado na década de 1990 nos EUA e utiliza as redes sociais, como as desenvolvidas pela Meta, para disparar informações sobre crianças desaparecidas. O texto foi corrigido.
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