Jornalista de A Gazeta há 10 anos, está à frente da editoria de Esportes desde 2016. Como colunista, traz os bastidores e as análises dos principais acontecimentos esportivos no Espírito Santo e no Brasil

Na estrada dos louros, Botafogo corre para o título do Brasileirão

Campeão simbólico do 1° turno com duas rodadas de antecedência, dono de 90% das chances de títulos e jogando o fino da bola. Esse é o Glorioso!

Embalado, Botafogo passou por cima do Corinthians no Nilton Santos
Embalado, Botafogo vai passando por cima dos rivais um a um. Crédito: Vitor Silva/Botafogo

Faltam duas rodadas para o fim do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, mas o título simbólico dessa primeira parte da competição é do Botafogo. E não foi de qualquer jeito que o Glorioso chegou a esse ponto. O fato é que após anos em posições inferiores, o clube alvinegro nada de braçada para conquistar o título que não vem desde 1995.

De acordo com o site Infobola, do matemático Tristão Garcia, o Botafogo tem 90% de chances de ser campeão brasileiro nesta temporada. Em 17 jogos até aqui, o Glorioso venceu 14, empatou 1 e perdeu 2. Uma campanha absurda com a eficiência de 84%.

O time - inicialmente comandado por Luis Castro, com quatro jogos sobre o comando de Cláudio Caçapa e que agora tem Bruno Lage à frente do elenco - acumula até aqui o melhor ataque do campeonato (ao lado do Palmeiras) com 32 gols marcados, a melhor defesa com apenas 10 gols sofridos e ainda tem Tiquinho Soares, artilheiro da competição com 13 gols.

Os números falam muito alto sobre a campanha do Botafogo, mas sobre desempenho, os números são incapazes de falar. A vitória categórica sobre o Curitiba no último domingo (30) mostrou mais uma atuação de gala de um time que está encaixado, bem treinado e com a eficiência que beira à perfeição. O Botafogo praticamente não joga mal. E algumas vezes até jogou mal, e conseguiu ainda assim buscar o resultado.

Se Tiquinho é o nome que mais chama a atenção, vários outros jogadores fazem temporada irretocável: Eduardo, Marlon Freitas, Tchê Tchê, Adryelson, Victor Cuesta e o goleiro Lucas Perri. Outros jogadores, ainda que irregulares como Victor Sá, Gustavo Sauer e Di Plácido, conseguem contribuir muito para o time.

A empolgação do torcedor é justa e consegue deixar de lado as desconfianças dos mais tradicionais. O gol de Gustavo Sauer na vitória sobre o Coxa, após assistência e caneta desconcertante de Victor Sá, ostentando a histórica camisa 7 do Glorioso foi qualquer coisa. Foi para fazer a memória do torcedor ir longe nos anos de glória.

É como diz o hino: “na estrada dos louros”, o Botafogo já está. O facho de luz está muito forte, e a estrela está solitária a buscar o título. Ainda faltam 21 jogos, mas o horizonte aponta para a taça.

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