Publicado em 26 de agosto de 2021 às 14:38
Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid nesta quinta-feira, o empresário José Ricardo Santana contradisse o policial militar Luiz Paulo Dominghetti, e afirmou não ter presenciado pedido de propina durante jantar em Brasília "Eu não presenciei nenhum pedido de vantagem indevida", disse Santana. >
De acordo com o depoente, pessoas que participaram do jantar no dia 25 de janeiro, em Brasília - onde supostamente teria havido um pedido de propina -, conversaram apenas sobre "amenidades". Ele também afirmou que o policial militar Luiz Paulo Domingheti, que se apresentava como representante da Davati, e o coronel Marcelo Blanco, ex-assessor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, permaneceram apenas 20 minutos no local.>
O jantar contou com a presença do ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias, que segundo Dominghetti, foi responsável por um pedido de propina de US$ 1 por dose da vacina da AstraZeneca. Durante seu depoimento à CPI, Dias negou pedido de propina. Blanco, que também prestou depoimento ao colegiado, alegou que, enquanto ele esteve presente no jantar, "não houve pedido".>
Com as dificuldades de obter respostas do depoente tanto sobre suas relações quanto sua atuação no Ministério da Saúde, o comando do colegiado aprovou um requerimento para que a Saúde informe todos os dias e horas das entradas de Santana no ministério.>
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