Publicado em 7 de novembro de 2024 às 06:29
O presidente Lula (PT) afirmou nesta quarta-feira (6) que a queda sofrida por ele no banheiro no mês passado resultou em uma "batida muito forte" da cabeça e que ele achou que "tinha rachado o cérebro".>
Lula ressaltou que seguirá fazendo exames periódicos de ressonância magnética e também está "tomando muitos remédios" para a prevenção. E ainda completou que considera batida na cabeça uma "coisa muito delicada".>
As declarações foram dadas em trecho de entrevista à RedeTV! divulgado nesta quarta. A íntegra do conteúdo vai ao ar no domingo (10).>
O presidente descreveu como foi a sua queda, enquanto cortava unhas. Ele se desequilibrou e caiu de um banco, batendo a cabeça. Acabou internado e precisou levar pontos, além de ter sofrido uma pequena hemorragia. Por isso, precisou passar por exames ao longo da semana.>
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"Eu caí de onde eu nunca deveria ter caído. Veja, eu cheguei 16h30 no sábado, em casa, vindo de São Paulo e eu sentei para cortar a minha unha, cortei minha unha, lixei minha unha, sentado num banquinho que eu sempre sentei. E atrás do banco que estava sentado tem o espelho, as gavetas onde guardam as coisas e uma hidromassagem, grande, de 1,5 metros de altura. Eu estava sentado", descreveu o presidente.>
"Quando eu fui guardar o estojo, ao invés de mexer com o banco, eu mexi só com o corpo. O dado concreto é o seguinte: que não teve mais espaço e aí a minha bunda não levitou. Então eu caí e bati com a cabeça. Foi uma batida muito forte, saiu muito sangue, eu achei que tinha rachado o cérebro, rachado o casco", completou.>
Lula então relatou que foi levado diretamente para a unidade de Brasília do hospital Sírio Libanês. E então relatou que teve a percepção de ser uma coisa "muito mais grave">
Eu achei que era uma coisa muito mais grave. A batida mexeu com o cérebro, estou fazendo ressonância magnética, a cada três dias. Agora vou fazer uma última, uma última não, fazer uma domingo para ver se estou 100% curado", afirmou o presidente.>
Lula então reconheceu que seus médicos aconselharam evitar voos prolongados, ao que decidiu cancelar todas as suas viagens aéreas. O Palácio do Planalto informou inicialmente que o cancelamento era para priorizar outras agendas, como a cúpula do G20, que será realizada no Rio de Janeiro.>
"Ao mesmo tempo estou tomando muitos remédios para prevenção. Eu vou me cuidar até que os médicos dizer 'você está apto outra vez'. Porque a batida na cabeça é sempre uma coisa muito delicada. Os médicos me dizem que é preciso uns 15 dias, 20 dias, até 30 dias para saber os efeitos efetivamente que o tombo causou. E eu estou bem, estou trabalhando normalmente. Só posso dizer que a batida foi muito forte", completou.>
Por causa do acidente, o presidente cancelou a sua viagem para Kazan, na Rússia, onde participaria da cúpula dos Brics. Sua equipe médica desaconselhou que ele fizesse voos longos.>
Desde então, ele passou por exames periódicos de ressonância magnética. Em um dos últimos, no fim de outubro, o boletim médico apontou um estado de estabilidade e informou que o mandatário seguia apto para exercer suas atividades em Brasília.>
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