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Pacheco defende regulação de redes socias e cobra Câmara por votação

Pacheco defende regulação de redes socias e cobra Câmara por votação

Presidente do Senado quer que sejam estabelecidas regras para uso de plataformas digitais, em meio a embate entre Elon Musk e Alexandre de Moraes

Publicado em 8 de abril de 2024 às 18:52

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BRASÍLIA - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu a regulamentação de redes sociais e a votação de um projeto já aprovado no Senado e em tramitação na Câmara para estabelecer um marco legal sobre o assunto no Brasil.

A proposta, segundo Pacheco, foi votada no Senado em 2020 e aguarda votação pelos deputados desde então. A fala do presidente do Congresso foi dada em meio ao embate entre o empresário Elon Musk, proprietário do X (antigo Twitter) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco
Pacheco diz que Senado votou, em 2020, proposta para regulação das redes sociais. (Jefferson Rudy/Agência Senado)

"Não é censura, não é limitação da liberdade de expressão. São regras para uso dessas plataformas digitais para que pessoas não disseminem ódio, violência, ataques a instituições", afirmou, em entrevista coletiva após reunião com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e os líderes do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).

"Espero que a Câmara possa evoluir, ainda que com alterações, para que possamos ter uma lei", completou.

Segundo Pacheco, a regulamentação das redes sociais é algo inevitável. "Precisamos ter disciplina legal sobre isso, sob pena de ter discricionariedade por parte das plataformas que não se sentem obrigadas a ter o mínimo ético no manejo das informações e desinformações na rede social", disse.

"A participação do Judiciário tendo que decidir sobre essas questões sem que haja uma lei que discipline acaba gerando controvérsias como essas que vimos, de o Judiciário precisar agir", reforçou.

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