> >
Maia alerta empresários sobre risco de crise chegar ao patamar de Itália e Espanha

Maia alerta empresários sobre risco de crise chegar ao patamar de Itália e Espanha

Presidente da Câmara participou de teleconferência e falou sobre a necessidade ações coordenadas

Publicado em 27 de março de 2020 às 16:17

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia. (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta sexta-feira (27) a um grupo de cerca de mil empresários que o Brasil corre o risco de ter um cenário de epidemia de coronavírus  tão grave quanto em países como Itália e Espanha.

Em conversa por teleconferência com agentes econômicos ligados ao Grupo de Líderes Empresariais (Lide), segundo o jornal O Globo, o presidente da Câmara pediu paciência e falou sobre a necessidade de uma ação conjunta para evitar o colapso do sistema de saúde. Desde que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu fazer campanha contra o isolamento social e a favo do "retorno da normalidade", parte do setor passou a apoiá-lo.

"Neste momento, do jeito que as coisas estão indo, a gente corre o risco muito grande de que haja no Brasil o que está acontecendo na Itália, na Espanha e agora em Nova York", disse Maia, que acrescentou: "Precisamos sentar todos numa mesa, presidentes, talvez um governador por região, para que a gente possa abrir um diálogo e construir algo com o que nos une e não com o que nso divide."

Ao ser questionado sobre a relação entre os Poderes por empresários, Maia disse que o governo está travado e não conseguiu elaborar com agilidade medidas para combater a pandemia de coronavírus. Ele argumenta que, se o governo federal já tivesse focado em medidas contra o desemprego, postergado o pagamento de impostos e apresentado uma solução para o pagamento de aluguéis, não haveria conflito. Maia enfatizou que o país deveria "estar unido sob a coordenação do presidente". 

"Se o governo tivesse garantido uma previsibilidade nos próximos dois meses não ocorreria esse conflito nas redes sociais entre liberar ou não liberar (o isolamento social). A Itália testou, liberou e se arrependeu", destacou Maia.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais