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Justiça mantém prisão de policiais rodoviários que mataram Genivaldo

Justiça mantém prisão de policiais rodoviários que mataram Genivaldo

Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia irão ser julgados em júri popular pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado

Publicado em 18 de julho de 2023 às 07:16

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Genivaldo de Jesus dos Santos foi jogado em um porta-malas da viatura da PRF na tarde de 25 de maio; ele teve morte por asfixia
Genivaldo de Jesus dos Santos foi jogado em um porta-malas da viatura da PRF na tarde de 25 de maio de 2022; ele teve morte por asfixia. (Reprodução/Redes Sociais)

A 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) negou pedido da defesa e manteve presos os três policiais rodoviários federais acusados de terem matado asfixiado Genivaldo de Jesus Santos em maio de 2022. O tribunal manteve ainda a decisão de julgar os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em júri popular.

Os desembargadores, no entanto, negaram pedido do Ministério Público Federal (MPF) para que os policiais fossem julgados também pela prática do crime de abuso de autoridade. Dessa forma, os policiais Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia serão jugados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado.

Genivaldo foi morto em uma abordagem dos três agentes da PRF em maio de 2022 na cidade de Umbaúba, localizado no sul do estado do Sergipe. Ele foi colocado na parte traseira da viatura policial, onde os agentes lançaram gás lacrimogênio e o mantiveram preso, com os vidros fechados. Genivaldo chegou a se debater com as pernas para fora da viatura, mas os policiais o mantiveram preso dentro do veículo forçando a porta. A causa da morte foi asfixia e insuficiência respiratória.

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