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Família reclama de descaso de cia aérea para trazer corpo de Juliana Marins ao Brasil

Família reclama de descaso de cia aérea para trazer corpo de Juliana Marins ao Brasil

Parentes dizem não saber quando corpo da jovem que morreu na Indonésia chegará ao RJ; Emirates afirma que apura o caso

Publicado em 29 de junho de 2025 às 19:28

SÃO PAULO - A família de Juliana Marins, 26, turista brasileira que caiu de um penhasco e morreu na Indonésia, fez uma reclamação contra a empresa Emirates alegando que a companhia aérea não confirma o voo que trará o corpo para o Brasil.

A reclamação consta em uma publicação feita na tarde deste domingo (29) em uma conta criada pela família no Instagram para dar informações sobre o caso da brasileira.

"Estamos tentando confirmar o voo que trará Juliana para o Brasil, para o aeroporto do Galeão [no Rio de Janeiro]. Porém, a Emirates de Bali [na Indonésia] não quer confirmar o voo! É descaso do início ao fim. Precisamos da confirmação de voo da Juliana urgente. Precisamos que a Emirates se mexa e traga a Juliana pra casa", diz a publicação.

Foto retirada das redes sociais da brasileira Juliana Martins, de 26 anos, que caiu em um vulcão na Indonésia
Foto retirada das redes sociais da brasileira Juliana Martins, de 26 anos, que morreu na Indonésia Crédito: Redes sociais

"Já estava tudo certo com o voo, já estava confirmado, mas a Emirates em Bali não quer trazer minha irmã pra casa. Do nada o bagageiro do voo ficou 'lotado'", acrescenta a administração da página em um comentário publicado no mesmo post. "Pedimos que o descaso com Juliana acabe!"

Procurada, a assessoria de imprensa da Emirates no Brasil disse que o caso estava sendo apurado internamente e que ainda não tem uma resposta por causa da questão de fuso horário — a capital da Indonésia, Jacarta, está dez horas à frente de Brasília. A companhia aérea é dos Emirados Árabes Unidos — Abu Dhabi, a capital do país, está sete horas à frente.

Juliana morava na Região Oceânica de Niterói e fazia turismo no país asiático quando sofreu o acidente.

Na quinta-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o governo federal mudaria as regras do Itamaraty para assumir a despesa pelo traslado do corpo de Juliana.

Antes da confirmação do Itamaraty, no entanto, a Prefeitura de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro e cidade natal de Juliana, já havia oferecido os recursos para a família. Em meio às mobilizações, o ex-jogador de futebol Alexandre Pato também ofereceu ajuda para o translado do corpo.

A administração municipal disse ter repassado à família R$ 55 mil, segundo a prefeitura afirmou à Folha.

Questionada neste domingo sobre previsão de velório, a prefeitura disse que a informação teria de ser dada pela família.

Juliana foi encontrada morta depois de cair, no sábado (21), em uma trilha em torno do vulcão Rinjani, na província de Lombok. A autópsia revelou que a causa da morte foi um trauma contundente, resultando em danos a órgãos internos e hemorragia. Ela teria morrido na terça (24) ou quarta-feira (25).

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