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Exame em marido de paciente do DF dá positivo para coronavírus

Exame em marido de paciente do DF dá positivo para coronavírus

O resultado de um exame feito no marido de uma paciente internada com Covid-19 no Distrito Federal também deu positivo para o novo coronavírus. É o segundo caso da doença no DF.

Publicado em 11 de março de 2020 às 15:06

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O resultado de um exame feito no marido de uma paciente internada com Covid-19 no Distrito Federal também deu positivo para o novo coronavírus. É o segundo caso da doença no DF.

Coronavírus: pessoas usam máscaras para se proteger. (Agência Brasil)

Segundo informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o teste foi feito em laboratório da rede privada já validado a partir do primeiro caso confirmado – o que indica que não seria necessária uma contraprova. Ainda assim, a pasta diz que fará novos exames.

O pedido foi feito pelo governo do Distrito Federal. Na ação, a secretaria alegava que o marido teria tido contato próximo com a paciente antes do diagnóstico e relatou sintomas, mas vinha se recusando a passar por testes para o coronavírus.

O homem é casado com uma paciente de 52 anos atualmente internada em uma área de isolamento da UTI do Hospital Regional da Asa Norte com diagnóstico de Covid-19. O caso foi o primeiro registrado no DF.

De acordo com a secretaria, a paciente tinha uma doença crônica preexistente, o que pode ter agravado o quadro. Já o marido tem bom estado geral e está em isolamento domiciliar.

A previsão é que ele fique em monitoramento por equipes da rede de saúde. Caso apresente algum sintoma ou quadro de desconforto respiratório, deve ser encaminhado para internação.

Mais cedo, antes que o resultado fosse divulgado, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, já havia classificado a decisão da Justiça como acertada.

"O direito individual não pode se sobrepor ao direito coletivo", disse. "Nessa situação, o paciente que não quiser fazer o exame pode até individualmente não querer saber se ele tem a doença ou não. O problema é que, se ele tiver a doença e pode contaminar outras pessoas, o serviço de saúde precisa saber que ele é um transmissor", disse. "Pretendemos na publicação das nossas regras de isolamento e quarentena prever essa possibilidade."

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Atualmente, as regras estão em fase de elaboração, informa.

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